Cinco países árabes de acordo com a luta contra 'jihadistas' do Estado Islâmico
A Arábia Saudita e quatro outros países árabes defenderam, este domingo, a necessidade de lutar contra os 'jihadistas' do Estado Islâmico, que "ameaçam" a segurança e a estabilidade da região e do mundo.
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Num comunicado divulgado no final de uma reunião ministerial em Jeddah (oeste da Arábia Saudita), os participantes indicaram ter discutido "o avanço da ideologia terrorista e extremista e os confrontos existentes em alguns países árabes", numa alusão à progressão dos 'jihadistas' do Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria.
Também analisaram "as graves repercussões" sobre "os Estados da região e a ameaça que (aqueles 'jihadistas') representam para a segurança e a paz mundiais", segundo o texto divulgado pela agência oficial saudita SPA.
Os participantes, que abordaram ainda "os desenvolvimentos da situação na Síria", assinalaram "uma convergência de pontos de vista sobre as questões evocadas e sobre a necessidade de agir seriamente (...) para preservar a segurança e a estabilidade dos Estados árabes", indica o comunicado.
Na reunião, que decorreu à porta fechada, participaram os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Egito, Qatar e Emirados Árabes Unidos e um conselheiro da Jordânia, que representam "os países árabes membros do comité internacional de contacto sobre a Síria".
Os resultados do encontro devem ser apresentados aos outros membros da Liga Árabe, que integra 22 elementos.