A polícia britânica anunciou, este domingo, ter feito 12 detenções relacionadas com a investigação ao ataque deste sábado à noite, que matou pelo menos sete pessoas e fez 48 feridos.
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As forças de segurança realizaram várias buscas no distrito de Barking, a cerca de 14 quilómetros de Londres, onde no sábado à noite três homens foram abatidos depois de atropelarem vários transeuntes com uma carrinha e terem esfaqueado outras pessoas.
"As buscas estão em andamento em vários locais de Barking", anunciou a Scotland Yard, em comunicado divulgado cerca das 12 horas deste domingo.
Segundo a agência de notícias France Press (AFP), o canal de televisão Sky News está a noticiar que há policias fortemente armados a fazer buscas, inclusivamente na casa de um dos três suspeitos mortos no ataque.
Um fotógrafo da AFP no local deu conta de quatro mulheres que foram detidas pela polícia e que cobriram os rostos com lenços para não serem identificadas.
Pelo menos sete pessoas morreram, além de três atacantes, e outras 48 ficaram feridas na sequência de dois incidentes em diferentes pontos de Londres: um atropelamento na London Bridge e apunhalamentos em Borough Market.
O atentado não foi, para já, reivindicado.
A chefe da polícia de Londres, Cressida Dick, explicou este domingo de manhã que a ameaça que os três autores do ataque representavam tinha sido "neutralizada".
"É importante que, antes de tudo, não haja mais ninguém que represente uma ameaça. Acreditamos que não há mais nenhum atacante, mas precisamos de estar absolutamente certos", acrescentou.
A 22 de março, também em Londres, um homem investiu sobre a multidão que circulava na ponte de Westminster, matando quatro pessoas antes de esfaquear até à morte um polícia. O atacante, Khalid Masood, um britânico convertido ao islão, foi morto pela polícia.
Dois meses depois, a 22 de maio, um ataque à bomba matou 22 pessoas e feriu mais de 100, quando um jovem britânico de origem líbia se fez explodir no final de um concerto, em Manchester. O ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).