Um total de 13 empresas estão paradas no complexo industrial de Kaesong, o único projeto conjunto entre as duas Coreias depois de Pyongyang ter impedido o acesso de sul-coreanos ao local.
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O Ministério da Unificação de Seul explica que mais nove empresas ficaram paralisadas depois das primeiras quatro companhias terem suspendido o trabalho, durante o fim de semana, devido à falta de fornecimento de produtos na sequência da decisão unilateral da Coreia do Norte em cortar o acesso de pessoas e veículos da Coreia do Sul.
Esta segunda-feira foi o sexto dia em que os funcionários sul-coreanos não puderem aceder ao complexo de Kaesong, na Coreia do Norte, apesar da saída ser permitida o que possibilitou que ao longo do dia 39 pessoas abandonassem o local, diminuindo para menos de 500 o número de sul-coreanos que ainda estão nas empresas.
Um porta-voz do Ministério da Unificação confirmou à agência Efe vai comunicar diariamente o número de cidadãos da Coreia do Sul que abandonam o complexo industrial através da zona desmilitarizada e reconheceu que Seul não tem planos para reverter a proibição de Pyongyang.
Mais de 123 empresas da Coreia do Sul estão instaladas no complexo que dá emprego a cerca de 54 mil norte-coreanos.
Diariamente centenas de trabalhadores da Coreia do Sul cruzam a fronteira em direção a Kaesong, um projeto aberto em 2004 a partir de um acordo entre ambas as Coreias.
O impedimento do acesso nestes seis dias é uma decisão da Coreia do Norte sem precedentes já que, apesar de vários momentos de grande tensão na região, apenas um dia em 2009, as autoridades de Pyongyang tinham encerrado a fronteira ao complexo.