Milhares de estudantes, ativistas e residentes das Maurícias continuam a trabalhar para tentar minimizar os danos causados pelo derrame de petróleo de um navio encalhado nos recifes de coral ao largo da ilha.
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Estima-se que uma tonelada de petróleo da carga do navio japonês de quatro toneladas já tenha escapado para o mar, segundo as autoridades. Os trabalhadores estavam a tentar impedir mais fugas de petróleo, mas com ventos fortes e mar agitado registaram-se novas fissuras no casco do navio.
O primeiro-ministro, Pravind Jugnauth, declarou o estado de emergência e apelou à ajuda internacional, adiantando que o derrame "representa um perigo" para o país de 1,3 milhões de pessoas que depende fortemente do turismo e foi já fortemente prejudicado pelas restrições de viagem causadas pela pandemia de covid-19.
Defensores da vida selvagem e voluntários transportaram, entretanto, dezenas de tartarugas bebé e plantas raras de uma ilha perto do derrame para a ilha Maurícia, a maior do país.
A lagoa é uma área protegida, criada há vários anos para preservar uma zona da ilha Maurícia como há 200 anos.
Residentes e ambientalistas questionam por que razão as autoridades não agiram mais rapidamente após o navio, o MV Wakashio, encalhar num recife de coral a 25 de julho.