
Alexei Nikolskyi/SPUTNIK/Kremlin/REUTERS
Os bombardeamentos diários da aviação russa na Síria são controlados em tempo real, a partir de Moscovo, numa sala subterrânea no final de um labirinto de túneis, a poucos quilómetros do Kremlin.
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Com estilo semelhante ao que seria encontrado em qualquer filme de James Bond, a sala de três andares tem um ecrã gigante que ocupa a parede para onde todas as cadeiras estão viradas.
As imagens nesse enorme ecrã mostram, em tempo real, os bombardeamentos na Síria, mas poderiam mostrar o desenrolar da ação das tropas russas em qualquer parte do mundo, incluindo mísseis de cruzeiro ou até armas nucleares.
Foi a este local que Putin acorreu, mal teve conhecimento de que a queda de um avião russo de passageiros, no Sinai, tinha sido um atentado terrorista e não um acidente, revela o "Washingont Post".
Putin tem o lugar central no primeiro andar da sala, enquanto no piso principal se encontram dezenas de militares dos vários ramos das forças armadas. Até as águas em cima das mesas com ecrãs todos iguais são da marca criada pelo exército russo.
Durante um briefing de Vladimir Putin, a 17 de novembro, todos os membros do Estado-Maior das forças armadas russas estavam presentes na sala.
O edifício onde se encontra este centro de comando foi concluído em 2014 e custou milhares de milhões de euros a ser construído, num enorme esforço do país na modernização das forças armadas. Em caso de guerra, este será o principal centro de comunicações.
