Apoiada pela maioria dos americanos, a interrupção voluntária da gravidez é um ponto fundamental na eleição presidencial.
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O aborto poderá ser um dos temas decisivos nas eleições presidenciais norte-americanas de 5 de novembro, as primeiras realizadas depois de gigantescas mudanças judiciais. Enquanto Kamala Harris se posiciona de modo claramente favorável à interrupção voluntária da gravidez (IVG), Donald Trump faz declarações ambíguas - favorecendo assim a atuação dos conservadores em estados com leis mais restritivas.
Com a maioria dos norte-americanos a apoiar a IVG, a democrata pode beneficiar eleitoralmente. Harris foi a primeira vice-presidente a visitar uma clínica de aborto e está a usar a questão como ponto central da campanha. “Quando o Congresso aprovar uma lei para restaurar as liberdades reprodutivas, como presidente dos Estados Unidos, irei sancioná-la”, anunciou, durante um comício.