O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse "lamentar profundamente" a crise nuclear que o país enfrenta em sequência do sismo e tsunami de 11 de Março e comprometeu-se a lançar uma investigação sobre o acidente na central de Fukushima.
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Em declarações ao jornal International Herald Tribune, Naoto Kan garantiu ainda que o seu governo irá reforçar os esforços para partilhar informação sobre a situação naquela central nuclear localizada na costa do nordeste do Japão ao realçar que a sua "primeira prioridade" é controlar esta crise.
As declarações de Naoto Kan foram também publicadas no New York Times e Washington Post.
Os níveis de radioactividade aumentaram na água do mar próxima da central de Fukushima-Daiichi, indiciando a possibilidade de uma nova fuga de água radioactiva por parte daquela central para o Oceano.
O sismo e tsunami de 11 de Março causaram mais de 28 mil mortos e desaparecidos no nordeste do Japão.