O ano passado ficou marcado por acidentes aéreos que causaram centenas de mortos, como o que ocorreu na Coreia do Sul, em dezembro, quando um Boeing 737 embateu contra um muro de betão. Este ano, também já se registaram desastres. O primeiro aconteceu nos EUA, quando um helicóptero militar embateu num avião civil.
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No ano passado, logo em janeiro, ocorreu um acidente no Japão, quando um avião da Guarda Costeira colidiu com um Airbus A350. Os cinco passageiros do avião da guarda costeira morreram e o avião civil operado pela Japan Airlines aterrou em Haneda em chamas. Os 367 passageiros e 12 tripulantes que se encontravam a bordo foram retirados em segurança.
Em julho, um Bombardier CRJ200 da Saurya Airlines, do Nepal, despenhou-se logo após a descolagem em Catmandu. Dezoito pessoas morreram e o único sobrevivente foi o piloto. O voo era de reposicionamento da aeronave e levava a bordo funcionários técnicos da empresa.
Em agosto, um ATR-72 da companhia aérea brasileira Voepass oriundo da cidade de Cascavel, no estado do Paraná, perdeu sustentação e caiu em espiral em Vinhedo, no interior de São Paulo. Todos os ocupantes, 58 passageiros - incluindo uma portuguesa - e quatro tripulantes, morreram. Uma falha no sistema de degelo terá causado a perda de controlo da aeronave.
Um voo da Azerbaijan Airlines que partiu de Baku, no Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, foi desviado após "objetos externos" terem perfurado o Embraer 190, que colidiu perto do aeroporto de Aktau, no Cazaquistão, no dia 25 de dezembro. Das 67 pessoas a bordo, 38 morreram e 29 ficaram feridas.
No dia 29 de dezembro, um Boeing 737 da empresa sul-coreana Jeju Air que partiu da Tailândia aterrou de barriga no aeroporto de Muan, na Coreia do Sul, após uma falha do trem de aterragem - que terá sido causada por uma colisão com pássaros. A aeronave não perdeu velocidade durante a aterragem e colidiu com um muro de betão no final da pista, causando uma grande explosão. Foi o acidente mais mortal em seis anos, provocando a morte de 179 das 181 pessoas a bordo.
Em 2025, o primeiro grande acidente aéreo foi em janeiro, num dos espaços aéreos mais restritos do Mundo, em Washington D.C., nos Estados Unidos. Um Bombardier CRJ701 operado pela American Eagle, subsidiária da American Airlines, vinha de Wichita, no Kansas, e estava prestes a aterrar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, já de noite. Um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA cruzou com a aeronave no meio do rio Potomac, com a colisão a fazer com que ambos caíssem à água. Todos as 67 pessoas nas duas aeronaves morreram - 64 no avião comercial e três no equipamento militar.
No mais recente caso, a queda de um 787 da Air India logo após a descolagem em Ahmedabad, na Índia, esta quinta-feira, ainda não há qualquer balanço de mortos. Sete portugueses estavam a bordo do voo que tinha como destino o aeroporto de Gatwick, em Londres.