Os advogados de defesa de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; e de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, dois dos cinco acusados pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, abandonaram o plenário do Fórum de Contagem, em Minas Gerais, onde ocorre o julgamento dos envolvidos no caso do guarda-redes Bruno Fernandes.
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Os defensores de Bola e Macarrão questionaram o limite de 20 minutos dado pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues para cada defesa apresentar os seus argumentos preliminares, noticiou o site "Globo".
Segundo a publicação brasileira, os advogados de defesa de todos os réus reuniram-se depois que os advogados de Bola, Ércio Quaresma, Zanone de Oliveira e Fernando Magalhães deixaram o júri.
Após deliberação realizada sob supervisão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a defesa de Bola manteve a decisão. O representante de Macarrão, Leonardo Diniz, também preferiu abandonar o plenário.
"Antes de sermos alijados da tribuna, gostaríamos de deixar claro aos jurados que é impossível a realização de um julgamento justo", disse Ércio Quaresma, um dos advogados de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. "Tenham todos um bom dia, um bom trabalho", acrescentou, antes de deixar o plenário.
Ércio Quaresma, advogado que já representou o guarda-redes Bruno e admitiu ser viciado em "crack", pediu que Bola e Macarrão sejam chamados ao júri para verificar se eles aceitam ou não os defensores públicos designados.
A juíza determinou um intervalo de uma hora, que deve terminar às 16.30 horas (de Portugal), para almoço. O período vai servir para os advogados de Dayanne e Fernanda decidirem se acompanham ou não os defensores de Bola e Macarrão.