As primeira imagens do local que foi alvo da bomba não-nuclear mais destrutiva do Mundo revelam que o rasto de destruição não foi o esperado.
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O repórter fotográfico da agência Reuters Parwiz acompanhou uma inspeção ao local atingido pela bomba e documentou que muitos túneis e construções alegadamente usados por combatentes do autoproclamado Estado Islâmico estão intactos, assim como alguma vegetação circundante.
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A GBU-43 Massive Ordnance Air Blast Bomb - MOAB, sigla que lhe valeu a alcunha de "mãe de todas as bombas", foi lançada no passado dia 13, no leste do Afeganistão, e, segundo fontes oficiais causou dezenas de mortos entre os combatentes terroristas.
A bomba pesa 9,5 toneladas, das quais 8,4 são explosivos, e tem um raio de ação com um diâmetro de 1,4 quilómetros. Uma das principais características desta bomba, a capacidade de atingir grandes profundidades e destruir construções, como túneis, esteve na origem da escolha.
O assessor de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, disse que o objetivo era acabar com um "sistema de túneis" do grupo Estado Islâmico, que permitia aos seus militantes "mover-se com liberdade e atacar com mais facilidade os militares norte-americanos e as forças afegãs".
A bomba foi lançada na quinta-feira pela primeira vez em combate, uma vez que até agora apenas foi sujeita a testes, o primeiro dos quais em 2003 na Base da Força Aérea Englin, na Flórida. Outro teste foi realizado a 21 de novembro do mesmo ano.
Foi desenvolvida para o Exército norte-americano por Albert L. Weimorts Jr., entretanto falecido, e começou a ser fabricada em 2001 no Laboratório de Investigação da Força Aérea.