Resultados provisórios serão apresentados a partir de quarta-feira.
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Jorge Carlos Fonseca, ex-presidente de Cabo Verde e chefe da missão de observadores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) nas eleições legislativas deste domingo na Guiné-Bissau, declarou à agência Lusa que o escrutínio decorreu num ambiente de "tranquilidade e civismo", e que, pelas "mais de duas dezenas" de mesas pelas quais passou, ficou "bem impressionado" com a "participação notável", "superior a 70, 75% e em alguns casos acima de 80%". O secretário-executivo da Comissão Nacional de Eleições, Idrissa Djaló, apelou à "tolerância, serenidade e sentido de responsabilidade" de todos os atores envolvidos no processo eleitoral, e avançou que os resultados provisórios serão divulgados "a partir de quarta-feira".
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, após exercer o seu direito cívico, apelou, em entrevista ao jornal guineense "O Democrata", aos 20 partidos e duas coligações que aceitem os resultados das urnas.
Quase 900 mil eleitores votaram para eleger os 102 deputados da Assembleia e definir o partido que irá formar Governo. Junto da CEDEAO, cerca de 200 observadores internacionais acompanharam o escrutínio deste domingo.
LONGA FILA EM LISBOA
Principal local de votação em Portugal, a Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa recebeu eleitores desde uma hora antes da abertura das urnas. Os guineenses fizeram fila e, de acordo com a Lusa, houve quem aguardasse até três horas para votar.