A polícia espanhola continua sem pistas sobre o paradeiro dos irmãos desaparecidos em Córdoba, Ruth e José. Um mês depois, as buscas pelas crianças continuam e o pai, José Bréton, permanece detido pelas autoridades, sob suspeita de envolvimento no caso.
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Ruth e José Bréton, de seis e dois anos, respectivamente, estão desaparecidos desde o dia 8 de Outubro. Nunca mais foram vistos desde aquele fim-de-semana que passavam na companhia do pai, em Córdoba, Espanha.
No dia 10 de Outubro, dois dias após o desaparecimento, a imprensa espanhola revelou que a Polícia Científica de Sevilha tinha efectuado buscas à casa do pai. Suspeitas nos depoimentos de Bréton levaram as autoridades a detê-lo, dez dias depois.
Crianças desaparecem à guarda do pai
Os pais das crianças estavam em processo de divórcio. O pai tinha-se mudado para Córdoba com a família, enquanto a mãe permaneceu em Huelva com os filhos. Na manhã do dia 7, o pai foi buscar os dois irmãos a casa da avó materna, no intuito de passar o fim-de-semana com eles.
Ao final da tarde do dia 8, diz que foi ao parque infantil Cruz Conde com os filhos. Segundo o depoimento prestado às autoridades, Bréton afirma ter desviado a atenção por breves momentos e, quando voltou a olhar para a área de recreio, Ruth e José tinham desaparecido.
Por volta das 18.40 horas ligou para a polícia para participar o sucedido. Na investigação, as autoridades concluíram que a chamada não tinha sido efectuada a partir do parque, como Bréton afirmava. Na análise às câmaras de vigilância, a polícia descobre que Bréton aparece sempre sozinho, sem haver qualquer sinal das crianças.
Pai como principal suspeito
Apesar da colaboração de José Bréton, a polícia decidiu deter o pai das crianças como suspeito de envolvimento no desaparecimento. A 21 de Outubro, segundo o "El Mundo", o juiz José Luis Laín considerou haver "indícios suficientes" para colocar Bréton em prisão preventiva.
A investigação das autoridades tem sido centrada no pai e nas dúvidas que os seus depoimentos levantaram.