A al-Qaeda confirmou a morte dos seus dois principais líderes no Iraque, como tinha sido anunciado na passada semana pelas autoridades iraquianas e norte-americanas, informou hoje, domingo, o centro americano de controlo de sites islâmicos.<br />
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Abou Omar al-Bagdadi e Abou Ayyoub al-Masri, que mantinham estreitas relações com o líder da Al-Qaeda de Osama Bin Laden, segundo Bagdad, foram mortos a 18 de Abril, durante as operações conjuntas dos Estados Unidos da América e do Iraque, no reduto sunita ao Norte de Bagdad.
Ayyoub al-Masri, também conhecido como Abu Hamza al-Muhajir, foi o líder militar da organização, ao passo que Abou Omar al-Baghdadi, cujo nome verdadeiro é Dawud Hamid Muhammad Khalil al-Zawi, foi o líder do Estado Islâmico do Iraque (ISI), movimento que congrega organizações rebeldes, criado em 2006, e ligado à al-Qaeda.
A morte dos dois líderes foi confirmada num comunicado veiculado em sites islâmicos pelo ISI. Os dois líderes participavam numa reunião, quando as forças inimigas abriram as hostilidades e lançaram um ataque aéreo sobre o local onde decorria o encontro.
O primeiro-ministro Nouri al-Maliki saudou a decapitação da al-Qaeda no Iraque, que, segundo o governante, se "tornou demasiado fraca para constituir um perigo".
"A morte destes terroristas é o golpe mais importante contra a al-Qaeda no Iraque desde o início da insurreição", em 2003, afirmou o chefe das forças norte-americanas no Iraque, general Ray Odierno.
O vice-presidente americano Joseph Biden considerou, por sua vez, que a morte dos dois homens foi um "golpe potencialmente grave para a al-Qaeda no Iraque".