A al-Qaeda divulgou um vídeo em que o seu refém norte-americano Warren Weinstein, de 70 anos, alerta que será morto se o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, não responder às reivindicações daquela rede terrorista.
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No vídeo de dois minutos e 40 segundos, Weinstein dirige-se a Obama, a quem apela a agir depressa ao alertar que qualquer atraso "só tornará as coisas mais difíceis" e que a sua "vida está nas mãos" do presidente norte-americano, manifestando o desejo de voltar a ver as duas filhas.
O norte-americano dirigiu-se ainda à sua mulher, garantindo-lhe "estar bem".
Weinstein foi raptado em agosto do ano passado na sua casa em Lahore, no Paquistão, e o líder da al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, tinha prometido libertá-lo se os Estados Unidos parassem com os ataques aéreos contra o Afeganistão, Paquistão, Somália e Iémen e libertassem todos os suspeitos da al-Qaeda e dos talibãs.
Esta foi a primeira vez em que Weinstein surge num vídeo da al-Qaeda desde que foi raptado e, de acordo com o centro de monitorização de sítios islâmicos na Internet SITE, a Al-Qaeda divulgou o vídeo em fóruns jihadistas no domingo.
Weinstein estava há cinco anos no Paquistão e trabalhava para uma empresa privada de projetos de desenvolvimento com diversos clientes internacionais, como a agência governamental norte-americana de ajuda ao desenvolvimento (USAID).