Al-Qaeda no Magrebe Islâmico disse libertará um refém britânico se Londres aceitar extraditar o imã radical Abu Qatada para um país da sua escolha, divulgou o SITE, centro norte-americano de vigilância dos "sites" islâmicos.
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Um despacho da agência France Presse refere que num comunicado colocado num "site" fundamentalista islâmico, a AQMI afirma-se disposta a libertar Stephen Malcom, um britânico que tem também cidadania sul-africana, raptado em novembro de 2011 no Mali, se o Reino Unido extraditar Abu Qatada "Al-Filistini" (o Palestiniano), para um país apoiante da Primavera Árabe ou qualquer outro país escolhido por este imã.
Por outro lado, a AQMI, que afirma seguir desde há vários anos o caso de Abu Qatada, avisa que o Reino Unido "abrirá a porta do inferno" se extraditar o imã para a Jordânia.
Abu Qatada é apresentado pelas autoridades britânicas como um dos membros mais perigosos do "Londonistão", um movimento fundamentalista islâmico implantado na capital britânica.
Ainda relativamente a reféns no Mali, o Movimento para a Unicidade e a Jihad na África Ocidental (Mujao), que a 05 de abril sequestrou sete argelinos, incluindo o cônsul da Argélia em Gao (norte do Mali), disse à AFP que a vida destes homens corre perigo depois do fracasso das negociações com as autoridades argelinas.
"A delegação argelina (...) recusou-se totalmente as nossas reivindicações e tal decisão coloca em perigo a vida dos sete reféns", disse Adnan Abu Walid Sahraui porta-voz do Mujao.