A Amazon estima que o grupo de sindicalistas que conseguiu uma vitória histórica em Nova Iorque na semana passada "ameaçou" os empregados do conglomerado do comércio eletrónico para os forçar a votar a favor da criação de um sindicato.
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Segundo documentos oficiais apresentados na quinta-feira junto do regulador federal do trabalho (NLRB, na sigla em Inglês), a Amazon solicitou mais tempo para apresentar as objeções que o escrutínio lhe levanta. Em particular, a Amazon acuou militantes da Amazon Labor Union (ALU) de terem "intimidado" os assalariados.
Os assalariados do sítio JFK8, em Staten Island, votaram por maioria juntar-se à ALU, uma novidade num entreposto norte-americano da Amazon.
Segundo empregador nos EUA, depois da Walmart (distribuição), o grupo tinha conseguido desde a sua criação, em 1994, impedir as veleidades dos assalariados de se sindicalizarem.
A NLRB deu até sexta-feira à noite para a Amazon submeter as suas objeções e até 22 de abril para apresentar as suas provas.
No total, estavam nos cadernos eleitorais 8325 do entreposto JFK8. Na votação que decorreu entre 25 e 30 março, votaram 4852 pessoas, das quais 2654 exprimiram-se pelo 'sim' contra 2131.