Três mulheres, incluindo uma amiga da recém-eleita primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, foram assassinadas no domingo, enquanto reuniam num café em Roma. Outras quatro pessoas ficaram feridas. O suspeito, um homem de 57 anos, foi detido pelas autoridades.
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No café do distrito de Fidene decorria uma reunião do comité de residentes de um quarteirão local. Luciana Ciorba, vice-presidente do grupo, relatou, segundo o jornal italiano "La Repubblica", que o atirador entrou no estabelecimento e gritou "vou matar-vos todos" antes de começar a disparar.
O suspeito, com historial de disputas com alguns membros do comité, foi retido por participantes da reunião e acabou por ser detido pelas autoridades.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, identificou uma das vítimas mortais como sendo a amiga Nicoletta Golisano. As outras duas vítimas são Elisabetta Silenzi e Sabina Sperandio. Entre os feridos encontram-se, ainda, duas mulheres e dois homens, um deles em estado grave.
Numa publicação na rede social Facebook, Meloni expressou as suas condolências à família de Nicoletta Golisano e descreveu a amiga como "linda e feliz com o vestido vermelho que comprou para a sua festa de 50 anos há algumas semanas." É assim que quer relembrar a amiga.
"Nicoletta era uma mãe protetora, uma amiga sincera e discreta, uma mulher forte e frágil ao mesmo tempo", escreveu, acrescentado que, acima de tudo, "era uma profissional com um sentido de dever fora do comum". "Não é correto morrer assim", rematou.
A primeira-ministra italiana revelou que o campo de tiro de onde o suspeito, alegadamente, roubou a arma de fogo foi fechado e está sob investigação. As autoridades não acreditam que o ataque tenha partido de motivações políticas. O autarca de Roma, Roberto Gualtieri, descreveu o tiroteio como um "grave episódio de violência" e confirmou a presença numa reunião de emergência convocada para esta segunda-feira.