"Conseguimos o que diziam ser impossível, finalmente há paz no Médio Oriente", diz Trump

Donald Trump exibiu a assinatura no acordo de paz
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Os últimos 20 reféns israelitas vivos que permaneceram em cativeiro na Faixa de Gaza durante dois anos foram libertados nesta segunda-feira. Ovacionado no Parlamento israelita, o presidente norte-americano, Donald Trump, reclamou para si os louros do cessar-fogo no Médio Oriente, garantindo que começa agora uma "era de fé e esperança".
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00.42 horas - Mediadores do acordo de paz comprometem-se a garantir estabilidade
Estados Unidos, Egito, Qatar e Turquia, mediadores do acordo de paz em Gaza, comprometeram-se a garantir a estabilidade na região, quer para os palestinianos, quer para os israelitas, e a resolver futuros conflitos através da diplomacia e negociações "Juntos, implementaremos este acordo de forma a garantir paz, segurança, estabilidade e oportunidades para todos os povos da região, incluindo palestinianos e israelitas", pode ler-se num documento divulgado na segunda-feira pela presidência norte-americana (Casa Branca).
22.55 horas - Egito considera plano de Trump "última oportunidade" para paz na região
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, frisou hoje, numa cimeira de lideres mundiais, que o plano do líder norte-americano, Donald Trump, para o Médio Oriente, representa a "última oportunidade" para a paz na região. Al-Sissi reiterou o seu apelo por uma solução de dois Estados, afirmando que os palestinianos têm direito a um Estado independente, noticiou a agência Associated Press (AP).
21.52 horas - Netanyahu desistiu de estar presente na cimeira de Gaza por descontentamento de líderes regionais
O anúncio da presença de Benjamin Netanyahu na cimeira sobre Gaza hoje, em Sharm el-Sheikh, gerou uma onda de descontentamento dos líderes regionais e isso levou o primeiro-Ministro israelita a não estar presente, segundo fontes diplomáticas. "De qualquer forma, [o presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud] Abbas estava pronto para o encontrar. É uma pena", confidenciou à agência de notícias francesa AFP uma fonte diplomática ocidental.
21.00 horas - Hamas executa sete alegados colaboradores de Israel e faz detenções em Gaza
Pelo menos sete alegados colaboradores com Israel foram esta segunda-feira executados pelo grupo islamita palestiniano Hamas na Cidade de Gaza e outros suspeitos e membros de fações rivais foram presos no território. As sete pessoas foram fuziladas entre uma multidão que gritava palavras de ordem de apoio à resistência armada, descreveu a agência de notícias Europa Press, a partir de vídeos publicados nas redes sociais e divulgados por meios de comunicação social palestinianos.
20.23 horas - Egito recebe conferência para a reconstrução da Faixa de Gaza em novembro
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, anunciou hoje que o Cairo vai acolher um novembro uma conferência subordinada à reconstrução da Faixa de Gaza, com base no plano do homólogo norte-americano, Donald Trump.
"O Egito trabalhará com os Estados Unidos para avançar com a reconstrução", afirmou Al-Sisi durante uma cerimónia na estância balnear de Sharm el-Sheikh, com a participação de cerca de 30 líderes mundiais, durante a qual foi assinada uma declaração que compromete os mediadores internacionais com o fim das hostilidades entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.
Nesta fase, foi acordado o cessar-fogo, a retirada gradual das forças israelitas, a entrada em massa de ajuda humanitária no enclave palestiniano e a troca de reféns por prisioneiros.
19.28 - Trump declara que "finalmente há paz" na região
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou esta segunda-feira que "finalmente há paz no Médio Oriente", após assinar, com os homólogos egípcio, do Qatar e turco, o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Para o líder da Casa Branca, trata-se de "um dia tremendo para o Médio Oriente", referindo-se à assinatura, na estância egípcia de Sharm el-Sheikh, da declaração que compromete os mediadores internacionais com o fim das hostilidades entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.
"Conseguimos o que todos diziam ser impossível. Finalmente há paz no Médio Oriente", proclamou, durante uma cerimónia que reuniu cerca de 30 líderes mundiais.
19.04 horas - Hamas celebra libertação de quase dois mil palestinianos como "conquista nacional"
O grupo islamita Hamas celebrou esta segunda-feira a libertação de quase 2000 prisioneiros palestinianos como uma "conquista nacional", apesar de denunciar que apresentavam sinais de tortura, e um "marco importante" para a libertação da Palestina. "A libertação dos prisioneiros é uma conquista nacional e um marco importante na nossa luta", afirmou o Hamas em comunicado, que classificou também o regresso dos palestinianos como uma vitória no caminho para a "libertação total".
17.45 horas - Assinado tratado de paz para Gaza
EUA, Egito, Catar e Turquia assinaram, nesta segunda-feira, uma declaração conjunta de um acordo em Gaza, que visa pôr fim a dois anos de guerra. "O documento contém as regras e e outras coisas", disse Donald Trump, antes de assinar o documento.
Antes, Donald Trump afirmou que já começou a segunda fase do processo de paz. "Começou. Quer dizer, começou, no que diz respeito à fase dois. E, como sabem, as fases estão de certa forma interligadas", declarou Donald Trump, falando à imprensa ao lado do homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, na estância de Sharm el-Sheikh, a respeito da segunda etapa da trégua entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.

No Egito, para uma conferência sobre o processo de paz na Faixa de Gaza, o presidente norte-americano referiu-se também ao início "da limpeza", aludindo à devastação provocada por mais de dois anos de guerra no território palestiniano.
"Vejam Gaza... precisa de muita limpeza (...) São escombros multiplicados por dez. Mas faremos um bom trabalho", afirmou, no dia em que o Hamas libertou 20 reféns vivos que mantinha desde outubro de 2023 na Faixa de Gaza, em troca de centenas de prisioneiros palestinianos nas cadeias israelitas.
O acordo foi impulsionado pelos Estados Unidos e negociado ao longo de vários dias em Sharm el-Sheikh com a mediação de delegações do Egito, do Qatar e da Turquia.
17.23 horas - Egito pede ajuda a Europa para formar polícias palestinianos
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, pediu hoje aos países europeus para apoiarem o Egito e a Jordânia na formação de forças policiais palestinianas, no âmbito do plano pós-guerra para Gaza. "O Egito e a Jordânia estão a formar vários polícias palestinianos, e é importante que os países europeus apoiem este esforço para o continuar e alargar", disse al-Sisi durante uma reunião paralela à Cimeira da Paz de Sharm el-Sheikh.
O encontro antecedeu a assinatura do acordo mediado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que põe fim a mais de dois anos de guerra entre Israel e o Hamas. Participam na reunião o Rei Abdullah II da Jordânia, os presidentes de França e da Turquia, Emmanuel Macron e Recep Tayyip Erdogan, o Emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, e os chefes de Governo da Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá e Espanha.

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Segundo o porta-voz da Presidência egípcia, Mohamed al-Shenawy, o objetivo do encontro foi "coordenar a implementação do acordo de paz", incluindo os esforços de reconstrução e o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
Al-Shenawy anunciou ainda a realização, em novembro, da Conferência do Cairo para a Recuperação e Reconstrução Antecipadas, destinada a canalizar apoio internacional para Gaza.
Os participantes sublinharam "a necessidade de remover os escombros, assegurar o fluxo contínuo de ajuda humanitária e criar um mecanismo de coordenação" entre os países presentes para acompanhar a execução do acordo.
Donald Trump chegou hoje a Sharm el-Sheikh para copresidir, com al-Sisi, à cerimónia de assinatura do plano de paz, que o líder norte-americano descreveu como "o fim de mais de dois anos de guerra na Faixa de Gaza".
16.39 horas - Egito e Israel concluem libertação com chegada a Gaza de últimos presos palestinianos
Os serviços prisionais israelitas deram por concluída a libertação de prisioneiros palestinianos agendada para hoje, após transferirem os últimos para Faixa de Gaza e Egito a partir de Ramallah, para onde tinham sido transportados de manhã.

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"Os Serviços Prisionais de Israel concluíram a libertação dos terroristas encarcerados, nos termos do acordo para o regresso dos reféns", declarou aquela entidade, acrescentando que os 1.968 prisioneiros cuja libertação estava prevista para hoje, em troca de reféns israelitas, já se encontram nos respetivos destinos.
Israel utiliza o termo "terroristas" para se referir a qualquer detido palestiniano que possa ter atacado israelitas, embora entre os libertados em Gaza cerca de 1.718 sejam pessoas capturadas durante a guerra e contra as quais não foi deduzida qualquer acusação ou que não estavam diretamente ligadas ao ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita.
Dos 250 prisioneiros a cumprir pena perpétua e de longa duração hoje libertados, apenas oito foram transportados para a Faixa de Gaza; 154 foram deportados para o Egito e os restantes 88 foram distribuídos entre a Cisjordânia e Jerusalém.
Segundo os Serviços Prisionais de Israel, os presos foram retirados de diversas prisões do país e levados para as de Ofer e Ketziot e, assim que se confirmou que os 20 reféns vivos libertados pelo Hamas estavam fora da Faixa de Gaza, a Cruz Vermelha iniciou o transporte dos 1.968 para os diferentes destinos.
Milhares de pessoas esperavam hoje em frente ao Hospital Nasser, na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, a chegada de autocarros com prisioneiros, que entraram no enclave através da passagem de Kerem Shalom, no extremo sudeste de Gaza.
10.02 horas - Londres quer monitorizar cessar-fogo e ajudar reconstrução de Gaza
O Reino Unido quer participar na monitorização do cessar-fogo, no desmantelamento do movimento islamita Hamas e na reconstrução de Gaza, afirmou o primeiro-ministro britânico, durante um encontro com o Presidente francês, no Egito. Keir Starmer e Emmanuel Macron reuniram-se à margem da cimeira formal pela paz no Médio Oriente, na estância balnear Sharm el-Sheikh, onde se encontram representantes de mais de 20 países.
Starmer e Macron "saudaram os acontecimentos históricos dos últimos dias" e "prestaram homenagem aos esforços vitais do Presidente [norte-americano, Donald] Trump e dos mediadores do Qatar, do Egito e da Turquia para garantir a primeira fase da paz".
Os dois líderes disseram entender que o cessar-fogo, o regresso de reféns e prisioneiros e o acesso a ajuda humanitária ao território palestiniano "deve marcar um ponto de viragem para a região e que a atenção deve agora voltar-se para a próxima fase".
O primeiro-ministro britânico transmitiu a mesma mensagem em reuniões com o emir do Qatar, xeque Tamim bin Hamad Al Thani, e o Presidente turco, Recep Erdogan, também em Sharm El-Sheikh.
16 horas - Palestinianos libertados de cadeias israelita


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15.52 horas - Hamas confirma que apenas quatro reféns mortos serão entregues hoje
As Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo islamita palestiniano Hamas, confirmaram que os corpos de apenas quatro reféns mortos serão devolvidos hoje a Israel, um número aquém das expectativas dos familiares. "As Brigadas al-Qassam entregarão os corpos dos prisioneiros sionistas hoje", afirmou o grupo armado, o que significa que permanecerão 24 por devolver.
Os reféns a ser entregues através da Cruz Vermelha são Guy Illouz, Yossi Sharabi, Bipin Joshi e Daniel Peretz. O Exército israelita indicou na tarde de hoje que a Cruz Vermelha estava a caminho para recuperar os restos mortais destes reféns.
"De acordo com as informações recebidas, a Cruz Vermelha está atualmente a viajar para o ponto de encontro no sul da Faixa de Gaza, onde serão entregues vários caixões de reféns falecidos", afirmou o Exército em comunicado.
Em reação ao anúncio de que apenas quatro corpos serão devolvidos hoje, o Fórum das Famílias dos Reféns manifestou "choque e consternação". As famílias lamentaram uma "violação flagrante do acordo por parte do Hamas" e exigiram que tanto o Governo israelita como os mediadores tomem "medidas imediatas para corrigir esta grave injustiça".
14.43 - Cessar-fogo em Gaza dá "esperança de paz" na Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que o cessar-fogo mediado por Donald Trump em Gaza deu "mais esperança de paz" à Ucrânia, onde o Presidente norte-americano pretende desempenhar idêntico papel com Moscovo. "Quando a paz é alcançada numa parte do mundo, ela traz mais esperança de paz a outras regiões. A liderança e a determinação de atores globais certamente podem funcionar para nós também na Ucrânia", afirmou Zelensky no Facebook.
Nesse sentido, congratulou-se com o facto de o homólogo norte-americano ter conseguido obter o cessar-fogo em Gaza, bem como a libertação de reféns israelitas detidos pelo Hamas e dos prisioneiros palestinianos nas prisões de Israel e ainda a entrada de ajuda humanitária no enclave.
Zelensky elogiou "a liderança e a determinação" também de Trump para alcançar esse objetivo e reiterou a posição que já manifestara no fim de semana, depois de ter falado duas vezes por telefone com o presidente dos Estados Unidos, sublinhando que espera que a ação diplomática da Casa Branca possa também trazer a paz à Ucrânia. "Estamos a trabalhar para que o dia da paz chegue também para a Ucrânia", escreveu Zelensky nas redes sociais.
O chefe de Estado ucraniano afirmou que "a agressão russa é a última fonte global de desestabilização".
14.39 - Espanha saúda libertação de reféns israelitas
O Governo de Espanha saudou a libertação de reféns israelitas pelo Hamas e o cumprimento da primeira fase do acordo para Gaza, mas sublinhou que só a solução dos dois estados (Israel e Palestina) garante uma paz duradoura. O executivo espanhol, liderado por Pedro Sánchez, "felicita-se pela libertação dos reféns israelitas" pelo "grupo terrorista Hamas", após "dois anos sequestrados e retidos em condições intoleráveis", disse o Governo num comunicado. Espanha "exigiu constantemente" a libertação dos reféns desde o ataque do Hamás em território de Israel, em 7 de outubro de 2023, sublinha o executivo de Pedro Sánchez.
14.35 - Alemanha celebra libertação de reféns do Hamas, incluindo alemães
O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, e o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, celebraram hoje a libertação dos reféns mantidos pelo grupo islamita palestiniano Hamas após os ataques contra Israel em 7 de outubro de 2023.
"Após 738 dias, os reféns estão a regressar, incluindo alguns alemães. Dois anos de medo, dor e esperança ficaram para trás. Hoje, as famílias podem finalmente voltar a abraçar os seus entes queridos", declarou Merz na rede social X, onde expressou a sua esperança que hoje marque o início da paz no Médio Oriente. "Os reféns assassinados devem também regressar a casa para que as suas famílias se possam despedir com dignidade. Este dia é um começo: o início da cura e um passo em direção à paz no Médio Oriente", acrescentou o chanceler alemão.
Finally. After 738 days, the hostages are returning home - with Germans among them. Behind them lie two years of fear, pain and hope. Today, families can finally once again embrace their loved ones. 1/2
- Bundeskanzler Friedrich Merz (@bundeskanzler) October 13, 2025
14.24 - "Esperança começa hoje" para Palestina e Israel em cimeira de paz
O presidente do Conselho Europeu disse que "a esperança começa hoje" na cimeira em Sharm el-Sheikh, uma oportunidade para palestinianos e israelitas viverem "lado a lado, sem lugar para o terrorismo". "A esperança começa hoje em Sharm el-Sheikh", no Egito, escreveu António Costa nas redes sociais.
O presidente do Conselho Europeu considerou que o "apelo conjunto de hoje é um passo mais para uma paz duradoura, sustentada na solução dos dois Estados, com israelitas e palestinianos a viver lado a lado, sem lugar para o terrorismo".
O antigo primeiro-ministro de Portugal acrescentou ser importante assegurar que "todas as partes contribuem construtivamente para a implementação do plano" de paz mediado pelos Estados Unidos e países do Médio Oriente. "A União Europeia apoia totalmente os princípios [do plano de paz] e está pronta para contribuir para os próximos passos: a transição governamental [na Faixa de Gaza], a segurança e reconstrução de Gaza", indicou.
14.04 - Apenas quatro corpos de reféns serão hoje devolvidos a partir de Gaza
A principal organização israelita que defende a libertação dos reféns detidos em Gaza afirmou ter sido informada de que o Hamas entregará hoje apenas quatro corpos de reféns falecidos, denunciando uma "violação do acordo" de cessar-fogo. "As famílias dos reféns ficaram chocadas e consternadas ao saber que apenas quatro corpos de reféns falecidos, entre os 28 detidos pelo Hamas, serão devolvidos hoje", afirmou o Fórum das Famílias dos Reféns, num comunicado. "Isto representa uma violação flagrante do acordo por parte do Hamas. Esperamos que o Governo israelita e os mediadores tomem medidas imediatas para corrigir esta grave injustiça", acrescenta o texto.
13.25 - Bispo José Ornelas deseja que paz em Gaza seja duradoura e justa
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), José Ornelas, desejou uma paz duradoura e justa para Gaza. No final da missa de encerramento da peregrinação internacional aniversária de outubro ao Santuário de Fátima, José Ornelas salientou que hoje, na última peregrinação aniversária deste ano, há "notícias encorajantes e sinais de paz para Gaza". "Gaza está no nosso coração", afirmou José Ornelas, bispo da diocese de Leiria-Fátima, tendo os peregrinos respondido com uma salva de palmas.
O prelado pediu "que estes sinais continuem e persistam, para que se possa conseguir uma paz duradoura, justa e na dignidade para todos aqueles que fazem parte daquela Terra Santa e agora martirizada e destruída". "E que [com] a ajuda e a solidariedade de todos, com a nossa oração, possa verdadeiramente chegar a paz", disse o presidente da CEP, que também pediu o "dom da paz" para a Ucrânia, o Sudão e "tantas outras partes do mundo".
13.23 - Mahmoud Abbas chegou ao Egito para cimeira sobre Gaza
O presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas chegou à estância turística egípcia de Sharm el-Sheikh, para participar na cimeira liderada pelos Estados Unidos e pelo Egito sobre Gaza. Abbas foi recebido pelo presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sissi.

13.22 - Hamas apela a Trump e outros mediadores para vigiarem Israel
O movimento islamista palestiniano Hamas pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assim como restantes mediadores do conflito , para vigiarem o comportamento das forças de Israel. "Acolhemos a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, que declarou o fim da guerra de Israel na Faixa de Gaza", disse o porta-voz daquele grupo extremista, que já protagonizou ações terroristas, Hazem Qassem, citado pela agência noticiosa francesa AFP. O mesmo responsável pediu aos "atores internacionais que continuem a monitorizar o comportamento do ocupante para impedir que volte à agressão",
13.21 - Netanyahu agradece a Trump e afirma compromisso com paz
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que juntamente com Donald Trump, alcançará a paz proposta pelo presidente dos Estados Unidos, agradecendo o seu empenho no fim do conflito em Gaza. "Senhor presidente, o senhor está comprometido com esta paz, eu estou comprometido com esta paz e, juntos, alcançaremos esta paz", disse Netanyahu no parlamento israelita, ao lado de Donald Trump. "Hoje, o calendário judaico marca o fim de dois anos de guerra", acrescentou.
13.20 - Paulo Rangel congratula-se com "fim do terror absoluto"
O ministro de Estado e Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, aplaudiu a libertação de reféns tomados em Israel há dois anos pelo movimento islamista palestiniano Hamas, saudando "o fim do terror absoluto". "Portugal saúda a libertação de todos os reféns e o fim do terror absoluto a que foram sujeitos. Destaca os cidadãos nacionais ou com ligação a Portugal e associa-se à alegria e alívio das suas famílias. Um ato da mais pura justiça que é também um passo indispensável para a Paz", disse. Rangel escreveu esta mensagem na sua página oficial de chefe da diplomacia lusa na rede social X.
Portugal saúda a libertação de todos os reféns e o fim do terror absoluto a que foram sujeitos. Destaca os cidadãos nacionais ou com ligação a Portugal e associa-se à alegria e alívio das suas famílias. Um acto da mais pura justiça que é também um passo indispensável para a paz.
- Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) October 13, 2025
13.18 - Afinal, Netanyahu não participará na cimeira no Egito
O gabinete do primeiro-ministro israelita declarou que Benjamin Netanyahu não viajará para o Egito para participar na cimeira sobre a Faixa de Gaza devido a um feriado judaico. O feriado judaico de Simchat Tora encerra o feriado de Sucot, que dura uma semana. Foi neste feriado, há dois anos, que o Hamas lançou o ataque de 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra entre Israel e o Hamas. Os feriados judaicos seguem o calendário lunar.
13.10 - Marcelo saúda libertação de reféns entre os quais portugueses
O presidente da República saudou a libertação dos reféns israelitas em Gaza, entre os quais referiu que há nacionais portugueses, e disse esperar que se concretizem os passos seguintes do plano de paz.
Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa "saúda a libertação dos reféns israelitas em Gaza, entre os quais nacionais portugueses", sem indicar quantos, "sublinhando a importância deste primeiro passa a caminho de um paz justa e duradoura". "O cessar-fogo constitui igualmente um passo decisivo nesse sentido", afirma o chefe de Estado.
12.45 horas - Últimos 20 reféns libertados de Gaza
Foram libertados hoje os últimos 20 reféns israelitas que estiveram em cativeiro na Faixa de Gaza durante dois anos, desde o ataque de 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que desencadeou uma escalada da ofensiva em Gaza, que já estava em curso.

Foto: AFP
12.39 horas - "Terminou pesadelo" para israelitas e palestinianos
Donald Trump disse também que o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, em vigor desde sexta-feira, é um "triunfo incrível para Israel e o mundo" e agradeceu a mediação dos países árabes pela sua concretização. "Não é apenas o fim de uma guerra", mas sim "o amanhecer histórico de um novo Médio Oriente", defendeu, asseverando que terminou "o longo e doloroso pesadelo" para israelitas e palestinianos.
12.36 horas - Protesto interrompe Trump
O discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, no Parlamento israelita foi brevemente interrompido por um protesto do deputado de Esquerda Ofer Cassif, que acabou expulso da assembleia. "Isso foi muito eficiente", atirou Donald Trump, em tom irónico, enquanto o parlamentar era retirado do local, depois de a sua expulsão ter sido ordenada em voz alta.
Foto: Saul Loeb/AFP
12.19 horas - Trump: "Hoje os céus estão calmos"
O presidente norte-americano destacou o regresso dos reféns insraelitas a casa com vida, as vítimas mortais, que agora podem ser sepultadas em terreno sagrado "para sempre", e o que diz ser o fim das armas e das sirenes. "Este não é só fim da guerra, é o fim de uma era de terror e morte e o início de uma era de fé e esperança", disse Donald Trump, que agradeceu a Benjamin Nethanyahu, que tratou por "Bibi".
"E depois de tantos anos de guerra incessante e perigos sem fim, hoje os céus estão calmos, as armas estão silenciosas, as sirenes estão paradas e o sol nasce numa terra sagrada que finalmente está em paz, uma terra e uma região que viverá, se Deus quiser, em paz por toda a eternidade", disse Donald Trump, falando no Parlamento israelita. Trump destacou o regresso dos reféns israelitas ao abrigo do acordo que ajudou a mediar e agradeceu a Benjamin Nethanyahu, que tratou por "Bibi".

Foto: Saul Loeb/AFP
11.48 horas - Guterres diz-se confortado pela libertação dos reféns
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que se sente "profundamente confortado" após libertação de reféns israelitas e apelou às partes para que "honrem os seus compromissos". Em comunicado, António Guterres exortou todas as partes a manterem o "ímpeto e a honrarem os compromissos" no âmbito do cessar-fogo para pôr fim ao que considerou "pesadelo" em Gaza. António Guterres frisou que está confortado pelos reféns que recuperaram hoje a liberdade, após o "imenso sofrimento" que aguentaram. O secretário-geral da ONU participa na Cimeira de Gaza hoje em Sharm el-Sheikh, Egito.
11.10 horas - Costa saúda momento de esperança e caminho para paz em Gaza
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, descreveu a libertação de reféns pelo grupo islamita Hamas como um "momento de esperança" no cessar-fogo com Israel, esperando que se abra um "caminho para a paz" em Gaza. "Todos os reféns israelitas vivos estão agora livres e finalmente reunidos com as suas famílias após mais de dois anos de dor insuportável. Este é um momento de alegria, esperança e celebração e é também um momento para recordar aqueles que não regressaram", reagiu o antigo primeiro-ministro português, após o Hamas ter feito as primeiras libertações.
All living Israeli hostages are now free and finally reunited with their families after more than two years of unbearable pain. This is a moment of joy, hope, and celebration. It is also a moment to remember those who did not return.
- António Costa (@eucopresident) October 13, 2025
Today is an important step on the path to...
11.08 horas - Grupo de prisioneiros palestinianos abandonou cadeia israelita
Dois autocarros da Cruz Vermelha que transportavam prisioneiros palestinianos começaram a sair hoje da prisão de Ofer, Israel, depois de o Exército israelita anunciar que todos os "reféns vivos" do Hamas tinham regressado.
10.53 horas - Netanyahu participará em conferência no Egito
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai participar numa conferência sobre Gaza que acontece no Egito, segundo um comunicado da Presidência egípcia. O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, também é esperado na cimeira internacional em Sharm el-Sheikh, um resort egípcio no Mar Vermelho.
10.20 horas - Governo de Gaza mobiliza sete mil funcionários para receber prisioneiros
O governo de Gaza afirmou ter mobilizado sete mil funcionários para receber os prisioneiros palestinianos que serão hoje libertados, no âmbito do acordo com o Governo israelita para troca de reféns e presos.
"Mais de sete mil funcionários do Governo estão a participar nos preparativos para receber os heróicos prisioneiros libertados das prisões israelitas como parte do acordo de cessar-fogo", indicou o Governo palestiniano nas redes sociais.
O Governo observou que "os esforços incluem uma coordenação abrangente entre os ministérios da Saúde, dos Serviços, da Segurança, da Segurança Social e dos Media para garantir uma organização adequada e uma receção digna aos nossos heroicos prisioneiros que suportaram longos períodos sob o jugo dos carcereiros israelitas, refletindo a estima nacional e popular por eles".
10.14 horas - França e Egito vão organizar conferência humanitária para Gaza nas próximas semanas
França e o Egito vão organizar "uma conferência humanitária para Gaza" "nas próximas semanas", uma vez que o abastecimento do território palestiniano é a prioridade após a libertação dos reféns do Hamas, anunciou hoje o presidente francês. O objetivo desta conferência será "a retoma sustentável destas operações humanitárias e, em seguida, a reconstrução", afirmou Emmanuel Macron em declarações à imprensa francesa à chegada ao aeroporto da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, para participar nos eventos que formalizarão o acordo de cessar-fogo entre o Hamas e Israel.
9.43 horas - China saúda libertação de reféns israelitas
A China saudou a libertação de reféns israelitas pelo grupo islamita palestiniano Hamas, o primeiro passo do plano do +presidente norte-americano, Donald Trump, para pôr fim a dois anos de guerra em Gaza. "A China saúda e apoia todos os esforços que conduzam à restauração da paz e ao alívio da crise humanitária" na Faixa de Gaza, disse o porta-voz dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, numa conferência de imprensa diária. "A prioridade é o estabelecimento de um cessar-fogo abrangente e duradouro o mais rapidamente possível", acrescentou, reiterando a posição de princípio da China a favor de uma solução de dois Estados.
9.14 horas - Abbas junta-se a Trump e Sissi na cimeira de Paz
O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, vai juntar-se aos presidentes egípcio e norte-americano, respetivamente, Abdel-Fattah el-Sissi e Donald Trump, entre outros, para a cimeira de Paz naquela região do Mundo, em Sharm el-Sheikh. Naquela estância balnear da "terra dos faraós", diversos líderes mundiais formalizarão o plano idealizado por Trump, que conta com uma "reformada" Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) para governar o enclave, extirpado de qualquer elemento do movimento islamista Hamas, além de uma força de segurança árabe, treinada por Egito e Jordânia e um efetivo de 200 militares norte-americanos, na zona, para fiscalização. O conceito de dois estados coexistentes - Palestina e Israel - está incluído no plano da Administração Trump.
De Paris, o presidente francês, Emmanuel Macron, saudou a libertação de reféns por parte do Hamas, estimando que "a Paz é possível para Israel, para Gaza e para aquela região". "Partilho a alegria das famílias e da população israelitas, agora que sete reféns foram entregues à Cruz Vermelha", escreveu na rede social X (antigo Twitter) à sua chegada ao Egito para o evento.
I share the joy of the families and of the Israeli people as seven hostages have just been handed over to the Red Cross. My team and I had recently met their parents.
- Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) October 13, 2025
Eitan Mor, Gali and Ziv Berman, Matan Angrest, Omri Miran, Alon Ahel and Guy Gilboa-Dalal are safe....
9.04 horas - Hamas libertou mais 13 reféns israelitas
O Hamas entregou mais 13 reféns israelitas à Cruz Vermelha Internacional, noticiaram hoje as televisões de Israel. Sete reféns já tinham sido entregues.
8.42 horas - Von der Leyen saúda libertação de reféns e fala em novo capítulo
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou a libertação de reféns pelo grupo islamita Hamas, falando num "novo capítulo" no Médio Oriente, no dia em que se realiza a "cimeira da paz" em Gaza.
"O regresso dos reféns israelitas é um momento de pura alegria para essas famílias e um momento de alívio para o mundo inteiro. Significa que se pode virar uma página, que se pode iniciar um novo capítulo", reagiu a líder do executivo comunitário, após o Hamas ter feito as primeiras libertações no âmbito do cessar-fogo com Israel.
The return of the Israeli hostages is a moment of pure joy for those families.
- Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 13, 2025
And a moment of relief for the entire world.
It means that a page can be turned. A new chapter can begin.
Europe fully supports the peace plan brokered by the United States, Qatar, Egypt, and...
No dia em que se realiza a "cimeira da paz" para oficializar o acordo de cessar-fogo para Gaza, na presença de dezenas de líderes europeus e árabes, Von der Leyen sublinhou: "A conclusão do acordo que põe fim à guerra hoje em Sharm el-Sheikh será um marco histórico. Estamos prontos para contribuir para o seu sucesso com todos os instrumentos à nossa disposição, em particular, prestando apoio à governação e à reforma da Autoridade Palestiniana".
8.30 horas - Trump chega a Telavive para assentar acordo de paz
O presidente dos Estados Unidos EUA, Donald Trump, chegou a Israel, pelas 9.42 horas locais (7.42, em Portugal continental), assinalando o acordo de paz, por si patrocinado, entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas.
O avião "Air Force 1", que costuma transportar os chefes de estado norte-americanos, aterrou no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Telavive, e Trump foi recebido pelo primeiro-ministro hebraico, Benjamin Netanyhau, entre outras personalidades.
"A guerra acabou, ok?", disse o líder dos EUA aos jornalistas que viajaram a bordo da aeronave presidencial, acrescentando que "as pessoas estão cansadas" e o plano de pacificação vai ter sucesso por causa disso.

8.25 horas - Reféns mantidos pelo Hamas contactaram famílias pelo telefone
Os reféns israelitas que ainda não foram libertados realizaram videochamadas com as famílias, de acordo com a principal associação de familiares dos reféns em Israel em declarações à Agência France Presse.
A associação Fórum das Famílias partilhou vídeos e fotografias de Matan Zangauker, Nimrod Cohen e Ariel e David Cunio - reféns que, segundo as autoridades israelitas, ainda não foram libertados.
Várias fontes do Hamas confirmaram à AFP que os contactos foram estabelecidos, sem fornecer mais detalhes sobre os motivos ou o momento das ligações telefónicas.

8.09 horas - Fórum das famílias celebra regresso de reféns
O Fórum das Famílias de Reféns de Israel celebrou a libertação de sete reféns em Gaza, mas afirmou que a sua luta "não terminará" até que todos os reféns e restos mortais regressem a Israel.
"Após 738 dias angustiantes em cativeiro, Omri Miran, Matan Angrest, Ziv Berman, Gali Berman, Guy Gilboa-Dalal, Alon Ohel e Eitan Mor regressam para abraçar as suas famílias, que trabalharam incansavelmente pela sua libertação, os seus amigos e toda uma nação, que acreditou e lutou por este dia", afirmou o Fórum, a principal organização de familiares dos reféns, em comunicado. "A nossa luta não terminou. Não terminará até que o último refém seja encontrado e devolvido para um enterro digno. Este é o nosso dever moral. Só assim o povo de Israel estará completo", acrescentou.
7.54 horas - Israel identificou os sete reféns libertados
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel saudou o "regresso a casa" de sete reféns israelitas libertados hoje pelo Hamas na Faixa de Gaza que foram identificados. "Bem-vindos a casa", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa série de sete mensagens nas redes sociais, com retratos dos sete reféns: Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.
We"ve been waiting 738 days to say this:
- Israel Foreign Ministry (@IsraelMFA) October 13, 2025
Welcome home Alon, Eitan, Guy, Ziv, Gali, Omri, and Matan! pic.twitter.com/od8BbrMueb
7.49 horas - Braço armado do Hamas anuncia libertação de 20 reféns
O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, anunciou a libertação de 20 reféns detidos pelo grupo, no âmbito do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. "As Brigadas Al-Qassam e a resistência na Faixa de Gaza estão a libertar 20 prisioneiros mantidos pela resistência, como parte das medidas para implementar a primeira fase do plano de Trump para interromper a guerra na Faixa de Gaza", afirmou a organização, em comunicado.
A organização enfatizou que esta medida reafirma o seu compromisso com o cumprimento do acordo e destacou "a importância do papel dos mediadores em forçar o inimigo sionista a respeitar as suas obrigações e a concluir a implementação de todas as disposições acordadas".
7.43 horas - Israel confirma que já recebeu os primeiros sete reféns
O Exército israelita já recebeu os sete reféns libertados pelo Hamas, do cativeiro na Faixa de Gaza, e estão a ser acompanhados por membros do Comité Internacional da Cruz Vermelha. Os sete reféns, que ainda se encontram em território palestiniano, vão atravessar a fronteira para Israel e devem ser transferidos para uma base militar para se reunirem com familiares, segundo o exército israelita.

6.40 horas - Hamas libertou sete reféns
O Hamas libertou sete reféns sob custódia da Cruz Vermelha, os primeiros no âmbito de um cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita na Faixa de Gaza, avançou a imprensa israelita.
6.17 horas - Cruz Vermelha diz que começou troca de reféns e prisioneiros
O Comité Internacional da Cruz Vermelha disse que iniciou "uma operação em várias fases" para acompanhar a libertação de reféns e prisioneiros, no âmbito do cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas. A Cruz Vermelha informou que vai receber reféns mantidos na Faixa de Gaza para os transferir para as autoridades israelitas, além de acompanhar a libertação de prisioneiros para a Faixa de Gaza e para a Cisjordânia. A organização "também facilitará a transferência dos restos mortais dos falecidos para que as famílias possam enterrar os seus entes queridos com dignidade", acrescentou.
5.41 horas - Hamas divulga lista de 20 reféns ainda vivos que serão libertados
O braço armado do movimento islamita palestinino Hamas divulgou os nomes de 20 reféns israelitas ainda vivos no enclave de Gaza que deverão ser libertados esta manhã, no âmbito de um acordo com Israel. "No âmbito do acordo [de cessar-fogo e] troca de prisioneiros, as Brigadas al-Qassam decidiram libertar vivos os seguintes prisioneiros sionistas", afirmou o grupo armado em comunicado, publicando a lista com os nomes de 20 reféns. De acordo com a imprensa israelita, a libertação de reféns decorrerá em duas fases: a primeira às 8 horas (6 horas em Portugal continental), na zona do corredor Netzarim, que divide a Faixa de Gaza de leste a oeste; e a segunda, por volta das 10 horas (8 horas em Portugal continental), na zona de Khan Yunis, no sul do enclave.




