O problemático apetite sexual de Dominique Strauss-Khan (DSK, como é conhecido) tem bastos precedentes que o rotularam de "grande sedutor".
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Rumores antigos insinuavam que DSK era assíduo do Les Chandelles, clube de alterne, sem jamais o nomear - omissão e decoro dos media franceses, que tendem a proteger a vida privada, ainda que de figuras públicas.
Só em 2007 é que a reputação de DSK galgou a fronteira do pudor. Em Fevereiro desse ano, Tristane Banon, jovem escritora e jornalista, relatou que um político a tentara violar - confessando, depois, tratar-se de DSK. Aquele marcou encontro com Banon, em 2002, para detalhar respostas a uma entrevista. Quando chegou ao apartamento, Banon sacou do gravador para colher declarações. Terá sido então que DSK, que lhe segurava a mão num cumprimento, passou para o braço, tentando ir mais longe.
Banon ordenou-lhe que parasse, e DSK ficou agressivo. Acabaram a bulhar. "Lutamos no chão, houve um par de bofetadas, pontapeei-o, e ele desapertou-me o sutiã, tentou abrir-me as calças", contou a jornalista.