O fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, afirmou que prevê deixar a embaixada do Equador em Londres dentro de um ano se a Justiça sueca abandonar o seu caso por alegados delitos sexuais, que nega.
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Numa entrevista gravada na embaixada equatoriana e divulgada, na quinta-feira, pela televisão do Equador Gama e pela cadeia venezuelana Telesur, Julian Assange reiterou que a sua vida corre perigo se for extraditado para os Estados Unidos, onde receia poder ser condenado à morte ou a prisão perpétua devido à divulgação pelo seu portal de milhares de telegramas diplomáticos norte-americanos confidenciais.
Assange está desde junho na embaixada do Equador em Londres e as autoridades britânicas dizem-se obrigadas a extraditar o australiano para a Suécia para responder às acusações de que é alvo.