Assassino em série de crianças morto por multidão dois dias depois de fugir de esquadra
Um assassino em série confesso foi morto por uma multidão, no Quénia, esta sexta-feira, dois dias depois de ter fugido de esquadra.
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Masten Wanjala, que admitiu o homicídio de dez rapazes ao longo de um período de cinco anos, fugiu da esquadra onde estava detido, em Nairobi, na quarta-feira, motivando uma caça ao homem.
De acordo com o "Kenya's Standard", alguns vizinhos da cidade de Bungoma, zona rural onde o queniano morava, anteciparam-se às autoridades e, quando descobriram que o homem tinha regressado para casa dos pais, seguiram-no até lá e tentaram estrangulá-lo.
O responsável da Polícia local acrescentou ao jornal que, depois desse episódio, o queniano tentou despistar os locais, mudando-se para uma casa próxima, mas a população seguiu-o até lá e espancou-o até à morte.
"Não temos a certeza de como é que conseguiu fazer todo o percurso desde Nairobi até casa", disse Musyoki Mutungi, comandante da Polícia de Bungoma, confirmando que "foram os moradores curiosos que o encontraram e mataram mesmo antes que a própria Polícia pudesse ser informada".
Masten Wanjala fazia passar-se por treinador de futebol para ganhar a confiança das vítimas, encaminhando-as para áreas isoladas. Depois, drogava-as, atacava-as e, em alguns casos, fazia delas reféns, para pedir resgate. Além dos homicídios, o queniano também confessou ter, em alguns casos, bebido o sangue das vítimas.
Depois de ter sido detido, em julho, o homicida confesso levou a Polícia aos locais onde enterrava os corpos, que desde então têm sido entregues às famílias. A Polícia disse que se apercebeu da fuga da prisão durante a chamada matinal e três agentes que estavam de serviço estão indiciados de negligência e de terem ajudado o homem a fugir.