A mulher e uma filha do chefe militar do Hamas foram mortas, na noite de terça-feira, por um raide israelita em Gaza, anunciou o movimento islamita palestiniano.
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As mortes de uma mulher e uma menina de dois anos foram as primeiras registadas na sequência de ataques aéreos israelitas em Gaza desde o passado dia 10 de agosto e da entrada em vigor de um cessar-fogo, violado esta terça-feira.
"A mulher do grande líder foi feita mártir com a sua filha", num ataque israelita na noite de terça-feira, escreveu o chefe adjunto do Hamas, no exílio, Moussa Abou Marzouk, no Facebook.
O dirigente da organização, que não se pronunciou, porém, sobre o destino do comandante das Brigadas Ezzedine al-Qassam, Mohammed Deif, disse que Israel procurava "um pretexto para visar um alto responsável do Hamas".
Testemunhas disseram à agência France Press (AFP) que os caças F-16 utilizados pelos israelitas dispararam pelo menos três vezes contra a casa, localizada junto da emissora do Hamas, a rádio Al-Alqsa.
O exército israelita disse ter atingido "mais de 25 alvos" em Gaza durante os ataques de terça-feira, mas não facultou mais detalhes.
Os confrontos entre Israel e o Hamas causaram a morte de pelo menos 2020 palestinianos e de 67 israelitas desde 8 de julho.
O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, indicou que Israel "abriu as portas do Inferno para si mesmo" com a matança e advertiu o Estado judeu que irá pagar um preço pelos seus crimes".
Os serviços de emergência receiam que haja pessoas presas nos escombros.