Os recentes bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza, retaliando contra a morte de um soldado por considerá-la violação do cessar-fogo, provocaram cem mortos, 35 dos quais crianças.
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A Proteção Civil palestiniana indicou, em comunicado, que continuam os trabalhos das equipas de emergência e salvamento para resgatar mortos e feridos debaixo dos escombros, apesar da "grave escassez" de recursos.
Acrescenta que os hospitais estão saturados de pessoas em estado crítico e muitos feridos que precisam de tratamento, descrevendo "circunstâncias trágicas" e falta de meios.
A Proteção Civil palestiniana classificou a nova onda de ataques de Israel nas últimas 12 horas como "massacres horríveis contra civis" que "se prolongam à frente dos olhos dos mediadores e da comunidade internacional".
As autoridades israelitas afirmaram que as suas forças atacaram "30 terroristas que ocupavam posições de comando" e que operavam dentro do território palestiniano. Acrescentam ainda que os militares continuariam a respeitar o acordo de cessar-fogo, mas responderiam com firmeza a qualquer violação do pacto.
A nova onda de ataques, que atingiu de norte a sul a Faixa de Gaza, começou na tarde de terça-feira, por ordem do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, depois de este acusar o Hamas de violar as tréguas, em vigor há mais de duas semanas.
Netanyahu ordenou ao exército que realizasse "ataques contundentes na Faixa de Gaza" após uma reunião do Gabinete de Segurança, segundo um comunicado do executivo de Israel.
