A PSP do Porto recebeu uma queixa de ativistas pró-Palestina que, alegadamente, foram agredidos, mais do que uma vez, nos últimos dias, por um grupo de seis pessoas, durante as vigílias realizadas na Praça Humberto Delgado, em frente à Câmara Municipal do Porto.
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Fonte policial informou ao JN que a denúncia está a ser investigada num inquérito aberto pelo Ministério Público do Porto.
A resposta de Israel ao ataque do grupo terrorista palestiniano em 7 de outubro, com o bombardeamento da Faixa e Gaza e a privação dos residentes de bens essenciais, como água e eletricidade, levou a Rede Unitária Antifascista (RUA) a fazer vigílias diárias, em frente aos paços do município do Porto, em defesa do povo palestiniano. E alguns dos ativistas que ali têm marcado presença terão sido agredidos "sempre pelas mesmas seis pessoas", contou o membro da RUA Elisabete Afonso Lopes, em declarações ao jornal "Expresso", que noticiou o caso nesta sexta-feira.
Elisabete Afonso Lopes explicou que os agressores "chegaram ao local em dois carros de matrícula francesa". "Eram todos muito novos e não falavam a língua portuguesa, pelo que ninguém entendeu o que eles disseram durante as agressões", referiu.
A mulher acrescentou que os agressores "apareceram em horas diferentes", mas "quando estavam menos manifestantes na rua e as pessoas dispersavam". Os ataques terão sido rápidos. A seguir, os alegados autores fugiram num Merecedes Smart e num Mini Cooper com matrículas francesas. Nenhuma das vítimas das agressões com capacetes terá tido necessidade de receber tratamento hospitalar.