Dylann Roof, o jovem de 21 anos suspeito de ter morto nove pessoas numa igreja em Charleston, na última quarta-feira, que foi detido pela polícia esta quinta-feira, planeava o massacre há seis meses, segundo revela o seu colega de quarto.
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O seu companheiro também não tem dúvidas de que se tratou de um crime de ódio. As declarações contra a comunidade afro-americana era uma constante. E muito recentemente mostrou vontade de iniciar de novo uma guerra civil. As suas piadas racistas eram bem conhecidos dos que lhe estavam mais próximos, que eram poucos.
O amigo de longa data Joseph Jr. Meeh, contou à Associated Press que na manhã do tiroteio, Roof lhe disse que os "negros estão tomando conta do mundo e que alguém precisava de fazer algo contra isso".
Segundo uma amiga de infância, Roof era um rapaz "doce e sossegado", que tinha uma rede de amigos muito pequena.
Na noite do crime, Roof terá recusado o convite para sair com uns amigos, e dito que preferia ficar a ver um filme.
Antes do tiroteio, o jovem de 21 anos esteve cerca de uma hora no templo a observar os presentes. Uma criança de cinco anos escapou com vida por se ter fingido de morta e uma outra adolescente foi poupada para poder relatar o que se passou, nas palavras do homicida.
O tio de Roof foi uma peça fundamental da identificação de rapaz pelas autoridades. Foi ele quem contou que o jovem ganhou uma arma de calibre 45 do pai no dia do seu último aniversário. Na altura, chegou a oferecer-se para o ajudar a manobrar a pistola mas este ter-se-á recusado a aceitar a ajuda.
Na foto de perfil do Facebook, Roof exibe um casaco com emblemas de tecido que são bandeiras de países africanos quando estavam sob domínio de minorias brancas. A associação a organizações que defendem a supremacia branca da Carolina do Sul está também a ser investigada.
Dylann Roof matou nove pessoas que estavam na Emanuel Africana Methodist Episcoal Churh de Charleston na noite de quarta-feira, e foi ontem detido pelas autoridades, que o identificaram a partir das imagens vídeo.