A organização europeia de segurança e navegação aérea anunciou o encerramento do espaço aéreo do leste da Ucrânia, na sequência da queda do avião da Malaysia Airlines. TAP já informou que "não utiliza o espaço aéreo ucraniano".
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A companhia aérea portuguesa TAP - Air Portugal informou, esta quinta-feira, que "não utiliza o espaço aéreo ucraniano", onde, no leste do país, se despenhou um avião da Malaysia Airlines, alegadamente abatido por um míssil.
Após várias companhias aéreas europeias e uma norte-americana terem anunciado a suspensão dos voos sobre o leste da Ucrânia e de a organização europeia de segurança e navegação aérea (Eurocontrol) ter restringido este espaço, a TAP - Air Portugal esclareceu à agência Lusa que não o utiliza.
O Governo francês pediu hoje às companhias aéreas para evitarem o espaço aéreo ucraniano, a seguir ao despenhamento de um avião da Malaysia Airlines, enquanto a alemã Lufthansa, a norte-americana Delta Airlines e várias companhias aéreas russas também anunciaram a decisão de evitar o espaço aéreo ucraniano.
Entretanto, a organização europeia de segurança e navegação aérea (Eurocontrol) anunciou o encerramento do espaço aéreo do leste da Ucrânia, na sequência do despenhamento do avião.
A organização europeia de segurança e navegação aérea (Eurocontrol) anunciou o encerramento do espaço aéreo do leste da Ucrânia, na sequência do despenhamento hoje de um avião da Malaysia Airlines, naquela região da Ucrânia. As autoridades ucranianas encerraram todas as rotas que sobrevoavam o leste do país, anunciou a Eurocontrol.
"Todos os planos de voo que integrem essas rotas serão rejeitados", referiu a Eurocontrol, em comunicado, acrescentando que a situação manter-se-á até "novas ordens".
O Boeing 777 da Malaysia Airlines fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur com 295 pessoas a bordo e desapareceu dos radares da Ucrânia a uma altitude de 10 mil metros.
O aparelho perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, e palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos. Entretanto, as autoridades de Kiev e os rebeldes acusaram-se mutuamente de estarem na origem do míssil que terá causado a catástrofe.