O secretário-geral das Nações Unidas realiza, esta terça-feira, uma visita surpresa a Israel e aos territórios palestinianos, após quase três semanas de confrontos violentos.
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Ban Ki-moon "vai chegar hoje para uma visita de dois dias a Israel e à Palestina", indicou à AFP uma fonte da ONU, sob condição de anonimato e sem dar detalhes sobre o programa da visita.
Esta madrugada, o exército israelita deteve, na Cisjordânia, um líder do movimento islamita Hamas. "Durante a madrugada, as forças do exército, juntamente com o Shabak [serviços secretos], detiveram Hasan Yusef, um líder do Hamas, em Betunia, a sudeste de Ramala", indica um comunicado do exército.
Yusef, de 60 anos, foi acusado por Israel de ter "instigado ativamente e incitado o terrorismo" e de "encorajar e aplaudir publicamente a execução de ataques contra israelitas", acrescenta a nota.
"Os líderes do Hamas não devem esperar que lhes permitam propagar a violência e o terrorismo no conforto das suas salas e a partir dos púlpitos das suas mesquitas", assinalou o tenente-coronel Peter Lener, porta-voz do exército.
"Sempre que uma pessoa encoraje, promova e elogie a morte de inocentes, o exército vai atuar com firmeza para conter tal incitação de ódio que coloca em perigo a segurança e bem-estar tanto de israelitas como de palestinianos", diz ainda o comunicado.
Detido várias vezes, o dirigente islamita tinha saído da prisão pela última vez em junho de 2014.