Pelo menos 295 pessoas, a maior parte jiadistas e soldados do regime sírio, morreram desde o início do ataque do grupo Estado Islâmico contra a cidade histórica de Palmira, na Síria, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
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O balanço da organização não-governamental baseia-se numa rede de fontes civis, médicas e militares, distribuídas por todo o país.
Entre os mortos da ofensiva, iniciada na quarta-feira, estão 123 soldados e milícias leais ao regime, 115 combatentes do movimento Estado Islâmico e 57 civis, dezenas destes executados pelo grupo extremista.
O exército sírio conseguiu, este domingo, expulsar os extremistas do interior de Palmira, embora os combates continuem nos arredores onde o movimento Estado Islâmico domina várias localidades e uma exploração de gás.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) refere que, entre os civis, oito morreram em bombardeamentos em Palmira e na povoação de Al Sujna e 49 foram assassinados pelo Estado Islâmico.
A cidade de Palmira tem uma importância estratégica pois serve de ligação entre a província síria de Deir al Zur, um dos bastiões do Estado Islâmico, e o Iraque com os arredores de Damasco.
As ruínas de Palmira estão na lista do Património da Humanidade da UNESCO.