As autoridades da Bélgica confirmaram, esta terça-feira, o primeiro caso no país do novo coronavírus (2019-nCoV), numa pessoa que foi repatriada da cidade chinesa de Wuhan, com os cidadãos portugueses que também quiseram abandonar o país.
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O Ministério da Saúde belga divulgou, esta terça-feira, que a pessoa está com boa saúde e não mostra qualquer sintoma da doença. Segundo apurou o JN, o cidadão belga fez parte do grupo transportado pelo A380 da HiFly fretado para ir buscar cidadãos europeus à China, que incluía franceses e portugueses. O paciente infetado foi levado para um hospital especial para mais cuidados, enquanto os outros repatriados permanecem sob observação.
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Depois de chegar a Marselha, onde os portugueses tinha à sua espera um avião militar nacional para os transportar para Lisboa, o passageiro infetado viajou para a Bélgica, num segundo avião da companhia portuguesa HiFly. Os tripulantes deste voo já chegaram a Beja (veja nas imagens), onde foram submetidos a testes para garantir que não foram infetados.
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A China elevou, esta terça-feira, para 426 mortos e mais de 20.400 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena. A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.
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Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em mais de 20 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.