O primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, disse que o tiroteio no comboio de alta velocidade que fazia a ligação entre Amesterdão e Paris foi um "ataque terrorista".
Corpo do artigo
"Condeno o ataque terrorista e manifesto a minha solidariedade para com as vítimas", escreveu Charles Michel na rede social Twitter.
O primeiro-ministro belga convocou o Comité Estratégico de Segurança para avaliar o nível de ameaça terrorista, segundo a agência noticiosa belga, que cita um porta-voz do Governo.
Charles Michel já se reuniu com o ministro do Interior, Jan Jambon, e apelou para o reforço das medidas de segurança.
O chefe do Governo belga também já contactou com o Presidente francês, François Hollande.
Um homem abriu fogo num comboio de alta velocidade entre Amesterdão e Paris, provocando três feridos num ataque controlado por dois passageiros norte-americanos e perto da estação de Arras, cidade do norte de França, na fronteira com a Bélgica.
As autoridades francesas privilegiaram a pista terrorista no tiroteio no comboio perpetrado por um jovem marroquino ou de origem marroquina.
O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, confirmou que a secção antiterrorismo de Paris e a subdireção antiterrorismo da Polícia Judiciária estão encarregadas da investigação, numa breve declaração na cidade de Arras, norte de França, para onde o comboio foi desviado após o incidente.
Bernard Cazeneuve, que disse que o incidente foi um "ato que pode revestir-se de natureza terrorista" e que se "impõe a maior prudência e precisão", não deu dados sobre a identidade da pessoa detida.
Segundo a polícia, o homem, de 26 anos, marroquino ou de origem marroquina apanhou o comboio em Bruxelas com pelo menos uma pistola, uma "kalashnikov" e várias armas brancas.