
Sílvio Berlusconi e outras 44 pessoas, incluindo algumas das jovens convidadas para as festas privadas do ex-primeiro-ministro italiano, serão investigados pela procuradoria de Milão devido aos alegados falsos testemunhos prestados durante o julgamento do mediático caso "Ruby".
Segundo informações divulgadas, esta quinta-feira, pelo procurador de Milão Edmundo Bruti Libertai, esta investigação chegou para a instrução através dos juízes encarregados dos julgamentos referentes a este caso e tem como objetivo investigar os alegados falsos depoimentos e a compra de testemunhas.
Berlusconi, assim como os seus advogados Niccolò Ghedini e Piero Longo, serão investigados por suposto delito de corrupção por ter induzido as suas testemunhas a prestarem falsos testemunhos, segundo os meios de comunicação italianos.
Esta decisão acontece após a recente condenação de Sílvio Berlusconi a sete anos de prisão por abuso de poder e prostituição de menores no caso levado ao tribunal e que envolveu a marroquina Karima El-Mahroug, conhecida como "Ruby", que seria menor de idade na altura do seu envolvimento com Berlusconi.
