Os hotéis de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, decidiram dar botões de pânico aos seus funcionários, na sequência do escândalo que envolveu Strauss-Khan, acusado de agressão sexual por uma camareira.
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A união de hotéis nova-iorquinos anunciou, esta quarta-feira, que os botões de pânico são apenas um elemento de um 'kit' contra abusos sexuais e cujos detalhes serão apresentados em breve.
Com o botão de pânico, os empregados dos hotéis podem alertar as autoridades rapidamente para uma eventual agressão sexual.
O mecanismo começou por ser utilizado na rede de hotéis Sofitel, em Manhattan, onde sucedeu o episódio que suscitou a acusação e detenção do ex-director do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Khan.
Agora, a medida vai estender-se a todos os hotéis da cidade, porque, "por vezes, há clientes que têm comportamentos inapropriados", disse o porta-voz da Associação de Hotéis de Nova-Iorque, John Turchiano, à Impresa norte-americana, estrutura que representa cerca de 30 mil unidades hoteleiras.