O Brasil e o Chile assinaram esta quarta-feira um acordo de livre comércio na cidade de Santiago, que atualizou um acordo comercial prévio de 1996, responsável por eliminar tarifas de importação no intercâmbio bilateral de bens.
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Em comunicado, o Governo brasileiro informou que, "com o novo acordo, os dois países assumem compromissos em 24 áreas não tarifárias, que vão desde a facilitação de comércio e o comércio eletrónico à eliminação de cobrança de roaming internacional para dados e telefonia móvel".
O acordo prevê, ainda, acordos em temas como serviços, barreiras não tarifárias, boas práticas regulatórias, propriedade intelectual, incentivo à maior participação de micro, pequenas e médias empresas, comércio e meio ambiente.
Estiveram presentes na cerimónia de assinatura do acordo o Presidente do Brasil, Michel Temer, e seu homólogo chileno Miguel Juan Sebastián Piñera.
Segundo informações divulgadas pelo Governo brasileiro, o Chile é o segundo maior parceiro comercial do país na América do Sul, ficando atrás apenas da Argentina.
No ano passado, o fluxo bilateral somou 8,5 mil milhões de dólares (7,4 mil milhões de euros), mais 22% que em 2016.
Em 2018, até outubro, as exportações brasileiras para o Chile somaram 4,2 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros), o que representou um crescimento de cerca de 25% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já as importações brasileiras de produtos chilenos totalizaram 2,9 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), número que indica um aumento de 0,8%.
O fluxo comercial entre os dois países de janeiro a outubro deste ano foi de 8,1 milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros), dado que indicou uma alta de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.