Anders Behring Breivik pretendia celebrar os últimos momentos antes da execução do massacre com uma garrafa de um bom vinho e a companhia de duas prostitutas de luxo. Esta vontade do autor do massacre na Noruega - que desconhece-se se foi ou não realizada - está expressa no manifesto de 1500 páginas que colocou na Internet.
Corpo do artigo
No documento, Breivik refere que, no final do mês de Abril, participou "em festas" antes de iniciar o seu trabalho na quinta que arrendou para produzir a bomba que explodiu junto à sede do Governo norueguês.
Revela que, por vezes, havia pessoas que se aproximavam da quinta e que ele, com receio, julgava serem polícias.
Breivik conta que havia comprado três garrafas de vinho francês caro, mas que acabou por consumir uma nas festas de Natal com a sua família.
"A minha ideia era guardar a última garrafa para a última celebração do martírio e desfrutá-lo na companhia de duas prostitutas de alto nível que pretendo contratar antes da missão", revelou.
Refere, ainda, que costumava consumir esteróides e bebidas de proteína para ter mais energia. No documento, chega a manifestar o seu desejo de poder obter "pílulas de agressividade".
Breivik dizia-se um "cruzado íntegro", defensor do "Cristianismo" europeu com a missão de evitar uma invasão islâmica.