Dayana, de cinco anos, caiu ao mar quando o pai a tentava colocar num bote salva-vidas. A menina viajava com o pai, William Arlotti e com a namorada deste, quando o "Costa Concordia" encalhou nas rochas, junto à ilha de Giglio, na Toscânia, na passada sexta-feira.
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As primeiras notícias sobre a pequena Dayana, a mais jovem de todos os desaparecidos, davam conta que a menina tinha sido vista num hospital com o pai, que também está desaparecido, mas a família acabou por desmentir a informação.
Enquanto são retomadas as buscas, na manhã desta quinta-feira, a família continua a procurar, desesperadamente, pela criança.
Uma prima chegou mesmo a colocar uma foto de Dayana no Facebook, com esperança que alguém a pudesse ter visto.
Mãe não desiste de encontrar a filha
"Queremos partilhar a foto da Dayana com o pai na Imprensa, para ver se alguém os viu em algum hospital ou noutra instalação", pode ler-se na página dedicada à procura da menina, no Facebook.
Depois de terem sido encontrados mais cinco mortos, na passada terça-feira, a mãe da menina, de cinco anos, fez um apelo bastante emotivo na televisão italiana.
"Por favor, alguém deve ter visto onde desapareceu a minha filha e o pai. Pode alguém ajudar com informações que ajudem nas buscas? Não desistam de procurar a Dayana, não parem, por favor", disse Susy Albertini, a mãe da criança.
Até mesmo o advogado da família tem ajudado na buscas pela menina. "Pedimos a que se alguém, em algum momento depois do embate, teve contacto com a Dayana ou o William, que nos digam exactamente como e quando", apelou.
Além de Dayana, estão por encontrar, ainda, 28 passageiros, cinco italianos, 14 alemães, quatro franceses, dois norte-americanos e uma peruana, de 26 anos, que trabalhava como camareira no cruzeiro e que foi vista a saltar para uma das lanchas.