Em 1971 partiu de Portugal para o Luxemburgo a pé em busca do pai. De Paris seguiu de táxi para o "novo mundo". Graça da Silva acabou por ficar até hoje no Grão-Ducado, onde foi construindo e reconstruindo uma carreira e uma vida, sempre ligadas aos cabelos.
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"Vim para o Luxemburgo a pé, com a minha mãe e quatro irmãos". O dia não sabe, a certeza é que partiu de Palmeira, Braga, em abril de 1971. A pé, em busca do pai. Antes, uma outra irmã emigrou para França. Depois foi o pai para o Luxemburgo. Sem telemóveis ou internet, passaram-se meses sem que a família soubesse algo sobre o patriarca. Mais tarde vieram a saber que as cartas que enviavam não eram entregues devido a uma greve nos correios. "A minha mãe com cinco filhos pequenos, os outros estavam casados, pensou que ele tinha arranjado por aqui alguém".
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