Dezenas de portugueses concentraram-se, esta terça-feira, no aeroporto internacional da Praia, em Cabo Verde, para tentarem embarcar num voo de repatriamento operado pela TAP, mas alguns acabaram por não seguir viagem por não terem lugar.
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Ao início da noite desta terça-feira, dois aviões da TAP partiram de Lisboa para as ilhas cabo-verdianas do Sal e de Santiago (Praia), transportando várias dezenas de cabo-verdianos em voos de repatriamento - os únicos autorizados por Cabo Verde devido à pandemia da Covid-19 - para o arquipélago. Regressaram durante a madrugada com centenas de portugueses que já tinham bilhete na transportadora aérea nacional e que viram os voos cancelados, face à proibição de voos internacionais decretada na semana passada pelo Governo cabo-verdiano, como medida preventiva.
Ao fim de mais de cinco horas de espera no aeroporto, Maria Chaves e o marido, turistas portugueses, desesperavam, sem lugar no avião de regresso a Lisboa: "Estávamos na lista. Depois vieram dizer que o avião tem lugares vazios, mas peso a mais. E agora ficamos aqui". O casal pertence ao grupo de portugueses que ficaram sem previsão de regresso a casa, depois de verem centenas de outros entrarem para as salas de embarque.
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