Foram devolvidos à Universidade de Cambridge dois cadernos escritos por Charles Darwin, 22 anos depois de terem sido vistos pela última vez.
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Há 15 meses, a biblioteca da Universidade de Cambridge anunciou o desaparecimento dos cadernos de Charles Darwin, avaliados em muitos milhões de euros, e lançou um apelo mundial para os livros. Encadernados em couro, incluem o esboço da "árvore da vida" do autor de "A Origem das Espécies"
Recentemente, os cadernos foram deixados anonimamente no chão da Biblioteca de Cambridge, dentro de um saco presente cor-de-rosa brilhante, na caixa azul original em que estavam guardados. No envelope castanho estava escrita uma pequena mensagem: "Bibliotecário, Feliz Páscoa".
Seguiu-se um período de cinco dias entre encontrar o pacote e a polícia conceder permissão para abrir a película de plástico que os envolvia, examinar os cadernos e confirmar se eram genuínos.
Os blocos de notas datam do final da década de 1830, depois de Darwin voltar das Ilhas Galápagos. Numa página, há um desenho de um esboço fino de uma árvore, que ajudou a inspirar a teoria da evolução que, mais de 20 anos depois, se tornou central no trabalho inovador "A Origem das Espécies".
Os manuscritos foram vistos pela última vez em novembro de 2000, após "um pedido interno" para removê-los do cofre das coleções especiais da biblioteca para serem fotografados.