O candidato comunista ao cargo de Presidente da Rússia, que conseguiu o segundo lugar na votação, considerou que o escrutínio não foi justo e digno.
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"Eu, enquanto candidato, não posso considerar as eleições deles nem limpas nem justas nem dignas", declarou aos jornalistas depois de conhecidos os primeiros resultados eleitorais.
Ivan Melnikov, um dos dirigentes do Partido Comunista da Rússia, declarou que essa força política registou cerca de 3200 fraudes e violações durante o escrutínio.
A oposição convocou manifestações para segunda-feira em Moscovo e noutras cidades russas.
Porém, Stanislav Govorukhin, chefe da campanha eleitoral de Putin, considerou que "estas eleições foram as mais limpas em toda a história da Rússia".
"Há três meses, eles diziam que as eleições seriam justas, repetindo o mesmo há um mês e hoje tiveram lugar as eleições mais limpas e transparentes da Rússia", acrescentou.
O primeiro-ministro Vladimir Putin deverá vencer as eleições presidenciais à primeira volta com 58,3 ou 59,3% dos votos, informa a televisão russa, citando o resultado de duas sondagens à boca das urnas.
O líder comunista, Guennadi Ziuganov, aparece em segundo lugar com 17,7 ou 18,2 por cento, o multimilionário Mikhail Prokhorov conseguiu 9,2 a 9,8%, o líder ultranacionalista Vladimir Jirinovski conquistou cerca de 7%, e Serguei Mironov, dirigente do Partido Rússia Justa, conquistou cerca de 4 %.
A afluência foi superior a 60% dos inscritos.
