Presidente Bashar Al-Assad fugiu para Rússia este domingo. Insurgentes islamitas prometem que o país será “um farol para a nação islâmica”.
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As primeiras horas deste domingo testemunharam a queda de Bashar Al-Assad, o mais importante capítulo de uma guerra civil que durava há 13 anos, paralisada temporariamente entre 2020 e o final do mês passado. O presidente sírio, há 24 anos no poder, abandonou o país e foi para a aliada Rússia, enquanto os rebeldes avançavam por Damasco, a capital.
A notícia de que Assad deixara a Síria num avião foi confirmada por oficiais do Exército sírio. Antes de se saber o paradeiro do chefe de Estado, uma vez que a aeronave desapareceu dos radares, a Rússia já tinha confirmado a saída do líder. Horas depois, agências de notícias russas, citando fontes do Kremlin, informaram que Assad e familiares receberam “asilo por razões humanitárias” em Moscovo.