Dois membros da tripulação de um navio militar grego ficaram feridos sem gravidade, na terça-feira, depois de a embarcação ter colidido com um porta-contentores português ao largo do Pireu, o porto junto a Atenas. O comandante polaco do cargueiro foi acusado de ter provocado o acidente de forma negligente.
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Os 27 marinheiros a bordo do navio "Kallisto" foram resgatados por barcos-patrulha da guarda costeira e os tripulantes feridos foram levados para o hospital da Marinha em Atenas, para tratamento.
O navio draga-minas sofreu graves danos na popa e foi rebocado para a base naval na ilha vizinha de Salamina, disse o ministério da Marinha Mercante, citado pela AFP. Segundo os meios de comunicação locais, não terá reparação possível.
Três barcos de patrulha da Guarda Costeira, dois navios antipoluição, uma outra embarcação, um helicóptero da Marinha e quatro rebocadores estiveram envolvidos na operação de salvamento, após o acidente, que ocorreu cerca das 5.30 horas de terça-feira, acrescentou o ministério grego.
A televisão pública ERT revelou que o navio militar ficou "quase cortado ao meio" e que demorou "perto de três horas" a rebocá-lo de volta para a base, na ilha de Salamina, nos arredores do Pireu. "É um milagre que ninguém tenha morrido", disse o porta-voz do governo Stelios Petsas ao site de notícias "Newsit". "Perguntamo-nos como foi possível o cargueiro bater e quase passar por cima do navio de guerra".
A poluição marinha originada pelo incidente está "sob controlo", disse o porta-voz do ministério da Marinha Mercante Nikolaos Kokkalas à agência noticiosa Ana.
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As autoridades do Pireu abriram um inquérito sobre o incidente e retiveram o navio porta-contentores "Maerck Launceston", de 200 metros e que ostenta bandeira portuguesa, no porto.
O capitão polaco do navio e a sua tripulação foram interrogados pelas autoridades.