As equipas de resgate e limpeza da Nova Zelândia estão em contra-relógio para extrair o combustível do cargueiro Rena, que causou um desastre ecológico ao naufragar no dia 5 de Outubro, perto da costa norte da Nova Zelândia.
Corpo do artigo
O chefe da unidade de salvamento da Autoridade Marítima da Nova Zelândia (MNZ, na sigla inglês), Bruce Anderson, disse que as operações foram iniciadas durante a noite e que foram extraídas 21 das 1300 toneladas de combustível estimadas no interior do navio.
O Rena já verteu 350 toneladas de combustível para o mar. E teme-se que o cargueiro cause um derrame de grande dimensão, devido à deterioração do navio, que tem várias fendas no casco e danos estruturais.
Cerca de 1250 aves morreram em consequência do derrame e outras 181 estão sob observação no Centro de Recuperação de Animais Selvagens.
O primeiro-ministro neozelandês, John Key, afirmou à cadeia de televisão TV One que os custos das operações já atingiram os 4 milhões de dólares neozelandeses (2,3 milhões de euros).
O ministro dos transportes neozelandês, John Key, disse que a empresa Mediterranean Shipping Company, que alugou o cargueiro à companhia grega Costamare, se comprometeu a entrar com financiamento para ajudar nas operações de limpeza, segundo informação do diário "New Zealand Herald".
As equipas de resgate acederam ao interior do navio de bandeira liberiana pela primeira vez no domingo.
Em terra continuam as operações de limpeza na linha costeira, com a maioria das praias interditas pela maré negra procedente do Rena.
O Rena está encalhado no recife Astrolabe, a 12 quilómetros da cidade portuária de Tauranga, na ilha Norte.
As autoridades imputaram a responsabilidade do acidente ao capitão e segundo oficial do Rena por uma manobra brusca para encurtar a rota.