Centenas de pessoas terão morrido no Mediterrâneo quando tentavam fazer a travessia para a Europa, indicou o presidente italiano Sergio Mattarella.
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Meios de comunicação noticiaram, esta segunda-feira, que mais de 400 migrantes seguiam em embarcações que naufragaram ao largo da costa do Egito.
Um diplomata somali no Egito, não identificado, confirmou à BBC a notícia, que começou por ser divulgada nas redes sociais no domingo por famílias dos migrantes.
As vítimas seguiam em quatro embarcações mal equipadas provenientes da Somália, Etiópia e Eritreia e terão partido da costa egípcia em direção a Itália, segundo o "The Independent".
O presidente italiano Sergio Mattarella, que falava esta segunda-feira numa entrega de prémios em Roma, declarou que a Europa precisa de refletir após "outra tragédia no Mediterrâneo na qual, parece, várias centenas de pessoas morreram".
Seis corpos foram recuperados e 108 migrantes foram resgatados de um bote de borracha semi-submerso, indicou a guarda costeira italiana.
Uma embarcação privada, denominada "Aquarius" e gerida por um grupo humanitário, encontrou as vítimas no domingo, explicou a guarda costeira. Entre os migrantes resgatados há cinco mulheres.
Os corpos e os migrantes resgatados foram transportados para a ilha italiana de Lampedusa.