Uma enorme explosão numa bomba de gasolina num subúrbio de Roma, esta sexta-feira, causou cerca de 30 feridos, a grande maioria dos quais ligeiros, e fez estremecer as janelas de toda a capital italiana.
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Ao visitar o local, o presidente da Câmara de Roma, Roberto Gualtieri, disse que os feridos eram nove agentes da autoridade e cerca de 20 outras pessoas, uma das quais em estado grave.
Os edifícios vizinhos foram evacuados na sequência da explosão ocorrida por volta das 8.20 horas locais (7. 20 horas em Portugal), que, segundo Gualtieri, causou “enormes danos”, incluindo num pavilhão desportivo que acolhia um campo de férias para crianças.
As crianças foram levadas para um local seguro e não sofreram ferimentos.
Gualtieri disse que houve uma fuga de gás durante uma operação de reabastecimento e um incêndio inicial. Os serviços de emergência estavam no local e as evacuações já estavam a decorrer quando ocorreu a segunda explosão.
"A explosão foi muito forte. Senti a pele a arder", disse à AFP Michele Seco, uma jovem de 23 anos que trabalhava no centro desportivo.
Imagens partilhadas online mostram uma enorme bola de fogo a disparar em direção ao céu, seguida de fumo negro que se espalhou pelo bairro de Prenestino, na zona oriental de Roma.
O barulho da explosão ouviu-se na cidade quase toda, com as janelas a abanar mesmo do outro lado de Roma, de acordo com os repórteres da AFP.
Balzani Fabio, diretor do centro desportivo, disse que o primeiro incêndio ocorreu por volta das 7.30 horas (menos uma em Portugal), acrescentando que, se tivesse ocorrido mais tarde, poderia ter tido resultados desastrosos.
“Se tivesse acontecido às 8.30 horas ou mais tarde, teria sido um massacre, uma catástrofe”, contou à AFP.
O responsável referiu que eram esperadas cerca de 60 crianças para um campo de férias no centro e que cerca de 120 estavam previstas utilizar a piscina nessa manhã. O centro foi destruído pelo fogo.
Dez equipas de bombeiros foram enviadas para a estação de serviço, que fornecia combustível para veículos e gás de petróleo liquefeito (GPL).
Os bombeiros publicaram nas redes sociais um vídeo das estruturas enegrecidas e fumegantes, pontuadas por chamas.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que estava a acompanhar a situação. “Expresso a minha solidariedade a todos os feridos - incluindo agentes da autoridade, bombeiros e profissionais de saúde - e estendo os meus sinceros agradecimentos a todos os envolvidos nas operações de salvamento e segurança”, escreveu no X.