O governo venezuelano informou que a saúde do presidente, Hugo Chávez, complicou-se, com uma "nova e grave infeção", pelo que permanece num "estado muito delicado".
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"A função respiratória relacionada com o estado de imunodepressão próprio da sua situação clínica piorou. Atualmente, apresenta uma nova e grave infeção", anunciou o ministro de Comunicação e Informação da Venezuela, Ernesto Villegas.
O anúncio foi feito, na segunda-feira à noite, através das rádios e televisões do país, numa transmissão em que ministro explicou que Chávez está a ser submetido, designadamente, a um rigoroso tratamento de quimioterapia e que o seu estado geral "continua muito delicado".
O presidente mantém-se "consciente das dificuldades que enfrenta e a cumprir estritamente o programa que a equipa médica delineou", disse.
Ernesto Villegas frisou ainda que o governo venezuelano continua a acompanhar os familiares do presidente venezuelano.
Por outro lado, fez um apelo aos venezuelanos para que não se deixem influenciar pelas alegadas campanhas de "guerra psicológica" sobre a saúde de Hugo Chávez.
Reeleito a 7 de outubro para um terceiro mandato presidencial, Hugo Chávez, 58 anos, viajou a 10 de dezembro do ano passado para Havana para se submeter a uma operação a um cancro que lhe foi detetado pela primeira vez, em junho de 2011.
A 10 de janeiro deveria tomar posse, mas não se apresentou por se encontrar em Cuba a convalescer da sua quarta operação.
A 18 de fevereiro regressou à Venezuela permanecendo, segundo as autoridades, internado no Hospital Militar, em Caracas, onde está a ser submetido a um tratamento para melhorar de uma insuficiência respiratória causada por uma infeção pulmonar surgida no pós-operatório e que o obriga a respirar por um tubo na traqueia.