O chef, apresentador de televisão e escritor russo radicado em Londres Alexei Zimin, de 52 anos, foi encontrado morto em Belgrado, para onde tinha viajado para promover o livro "Anglomania", no qual apresentava a visão de um imigrante sobre a história cultural da Grã-Bretanha.
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As autoridades da Sérvia disseram que “não havia circunstâncias suspeitas” relacionadas com a sua morte e que o corpo de Zimin vai ser submetido a uma autópsia e a um exame toxicológico, de acordo com a BBC.
Zimin era crítico da invasão da Crimeia pelo presidente russo Vladimir Putin em 2014 e passou os seus últimos anos no Reino Unido, onde era cofundador do Zima, um restaurante em Londres que tem o seu nome.
O apresentador teve sucesso na Rússia como rosto de um programa de culinária no canal NTV, que foi interrompido depois de ter publicado mensagens anti-guerra nas redes sociais após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. Zimin foi também editor-chefe da "GQ Rússia" antes de estagiar no "Le Cordon Bleu", em Londres, e fundou o restaurante Ragout, em Moscovo, bem como uma revista de culinária, a "Eda", e uma cadeia de fast food na capital russa.
Deixa a mulher Tatiana Dolmatovskaya, figurinista que já trabalhou na "Vogue Rússia", e os três filhos adolescentes.