Além dos milhões de sites, fotografias e vídeos alusivos a Fidel Castro, há na Net os endereços oficiais e os que denunciam o que está por detrás da propaganda do regime.
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Discursos, declarações, mensagens e entrevistas de Fidel Castro, desde 1959 até 2008, traduzidos em diferentes línguas, incluindo Português. Lá está em 31 de julho de 2006 o discurso em que anunciou a transferência provisória de poderes para o irmão, Raul Castro. Também a reação aos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA. E a declaração feita à chegada ao aeroporto Sá Carneiro, em 16 de outubro de 1998, para participar na VIII Cimeira Ibero-Americana.
O jornal "Granma" é o órgão oficial do regime e do Comité Central do Partido Comunista de Cuba. Tem uma edição online disponível também em inglês, francês, português, alemão e italiano. O título tem origem no nome do iate que, em 1956, transportou um grupo de rebeldes para Cuba com o objetivo de por fim ao regime de Fulgêncio Batista, entre eles Fidel Castro e Che Guevara.
Agência Cubana de Notícias, meio estatal de divulgar informação disponibiliza também versões online em língua inglesa, francesa e russa.
Plataforma de diferentes blogues de cidadãos de Cuba que descrevem e questionam o que os rodeia.
Organização sem fins lucrativos que, desde 1994, se dedica a promover a imprensa livre em Cuba. "Só a opressão deve temer o pleno exercício da liberdade", defende. Funciona a partir da Florida, nos EUA, e um dos patrocinadores é uma instituição de promoção da democracia, com sede em Washington.
O blogue "Net For Cuba" tem sede em Miami, nos EUA. Oposição interna, direitos humanos e terrorismo são alguns dos temas abordados em notícias e artigos de opinião. Tem uma página no YouTube com vídeos que denunciam as condições de vida em Cuba.
The Real Cuba
Com um discurso muito crítico, este site questiona diversos aspetos da realidade cubana em "56 anos de opressão". Denuncia, por exemplo, as férias milionárias de Antonio Castro, filho de Fidel, e a vida de "escravidão" de Elian Gonzalez, obrigado a ser presença assídua em eventos do regime, primeiro ao lado de Fidel Castro e mais recentemente de Raul Castro. Em 1999, então com seis anos, o menino sobreviveu ao naufrágio que vitimou a mãe, quando seguiam numa embarcação para os Estados Unidos. Ficou em casa de familiares em Miami enquanto foi alvo de uma disputa mediática entre Washington e Havana. A justiça deu a custódia ao pai e ambos regressaram a Cuba.
Apesar das relações diplomáticas cada vez mais abertas, ainda existem severas restrições às liberdades de expressão, de associação e de movimento em Cuba, segundo a Amnistia Internacional. Foram denunciados milhares de casos de pressão sobre opositores do regime e detenções arbitrárias.
Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, as mudanças após a chegada de Raul Castro ao poder são "tímidas" e Cuba está entre os piores países da América Latina em relação à liberdade de imprensa. No "ranking" da Liberdade de Imprensa 2015, Cuba está em 169º (num total de 180 países).