Várias explosões e sirenes de alerta foram ouvidas esta manhã em várias regiões de Israel, incluindo Telavive e Jerusalém. Um hospital do sul do país, perto de Gaza, foi atacado. Israel, que promete intensificar a ofensiva, atacou por sua vez uma instalação nuclear no centro do Irão.
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A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou hoje danos no reator de água pesada de Arak, no oeste do Irão, no âmbito de uma nova vaga de bombardeamentos israelitas contra o país.
"Inicialmente, foram observados danos na unidade de produção de água pesada, mas agora acredita-se que os principais edifícios da instalação foram danificados, incluindo a unidade de destilação", referiu um comunicado da agência de vigilância nuclear da ONU, explicando que, uma vez que o reator não estava operacional e não continha material nuclear, "não se esperavam consequências radiológicas".
A AIEA destacou que, embora até à data não se tenham registado incidentes radiológicos graves na sequência dos ataques, existem riscos potenciais para a segurança nuclear. "Existe uma grande quantidade de material nuclear no Irão, distribuído em diferentes locais, o que significa que existe a possibilidade de um acidente radiológico devido à dispersão de materiais e partículas radioativas na atmosfera", afirmou Rafael Grossi, diretor-geral da agência da ONU.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, disse existir uma "janela de oportunidade" para "uma solução diplomática" com o Irão, após uma reunião na Casa Branca, na quinta-feira, com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.
"Na nossa reunião com o secretário de Estado Rubio e o enviado para o Médio Oriente (EUA) Steve Witkoff, na Casa Branca, hoje (quinta-feira), discutimos a necessidade de o Irão chegar a um acordo para evitar uma escalada do conflito. Existe agora uma janela de oportunidade nas próximas duas semanas para chegar a uma solução diplomática", afirmou David Lammy, numa declaração divulgada pela embaixada britânica em Washington.
A cotação do barril de Brent para entrega em agosto terminou, esta quinta-feira, no mercado de futuros de Londres em alta, ao subir 2,80%, para os 78,85 dólares.
O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão a cotar 2,15 dólares acima dos 76,70 dólares com que encerrou as transações na quarta-feira.
A valorização do barril de Brent acontece numa altura em que o conflito no Médio Oriente continua a intensificar-se, após uma semana de ataques com drones e mísseis balísticos entre Israel e o Irão, aumentando as preocupações dos mercados sobre um eventual envolvimento dos EUA e as potenciais consequências para as infraestruturas e o fornecimento de crude na região.
O Irão nomeou um novo chefe dos serviços secretos dos Guardas da Revolução, o general Majid Khadami, em substituição de Mohammad Kazemi, morto por um ataque israelita no domingo, anunciou a agência de notícias oficial iraniana IRNA.
“Durante os anos em que os nossos comandantes mártires Kazemi e Mohaghegh dirigiram os serviços de informações do Corpo dos Guardas da Revolução Islâmica, assistimos a um crescimento significativo em todos os aspetos dos serviços de informações”, saudou o major-general Mohammad Pakpour, novo chefe dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica do Irão.
As autoridades norueguesas informaram hoje que ocorreu uma explosão em frente à residência do embaixador do país em Israel, num incidente em que nenhum membro do pessoal da delegação diplomática ficou ferido e cujo autor e motivo são desconhecidos.
"Na quinta-feira à noite, ocorreu uma explosão em frente à residência norueguesa em Telavive. Contactámos a Embaixada e nenhum membro do pessoal ficou ferido no incidente. A polícia israelita está no local", afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros norueguês, Tuva Bogsnes, em comunicado enviado à Europa Press.
Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, indicou que tinha falado recentemente com o embaixador da Noruega em Israel, Per Egil Selvaag, depois de “uma granada ter sido lançada no seu pátio esta noite”.
"Condeno veementemente este crime grave e perigoso”, acrescentou numa publicação na rede social X.
O secretário de Estado das Comunidades avançou hoje que o avião que aterrou no aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa, transportou 69 pessoas, incluindo 48 portugueses, vindas de Israel, na sequência do conflito com o Irão.
Em declarações aos jornalistas, depois da chegada dos passageiros que pediram a Portugal o repatriamento, o secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa, explicou que viajaram, no total, 69 pessoas - adultos e crianças. Destas, 48 são cidadãos portugueses e os restantes 21 são de outras nacionalidades - espanhola, alemã, israelita, checa, austríaca, búlgara, argentina e ucraniana.
“O número inicial eram 122, que tirámos de Israel e que depois a nossa Força Aérea fez o transporte do Egito para o Chipre e aí alguns foram para os respetivos países”, acrescentou.
Emídio Sousa disse ainda que este processo de repatriamento foi “um sucesso completo” e que os serviços diplomáticos, a Força Aérea e o Governo tiveram “um desempenho fabuloso”.
Neste momento, indicou o secretário de Estado, não está previsto mais nenhum voo de repatriamento, sendo que podem sempre ser feitos pedidos a Portugal nos próximos tempos. “Esta primeira leva foram pessoas que manifestaram essa intenção. Não está previsto [mais nenhum voo]”, explicou.
"Vamos ser muito claros: o Irão tem tudo o que precisa para construir uma arma nuclear. Tudo o que precisam é de uma decisão do líder supremo para o fazer, e demorariam 15 dias a completar a produção desta arma, que representaria uma ameaça existencial não só para Israel, mas também para os Estados Unidos e para o mundo inteiro", declarou a porta-voz do executivo americano, Karoline Leavitt, numa conferência de imprensa.
A responsável disse também que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai tomar uma decisão sobre uma eventual intervenção norte-americana no Irão “nas próximas duas semanas”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai tomar uma decisão sobre uma eventual intervenção norte-americana no Irão “nas próximas duas semanas”, anunciou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em conferência de imprensa.
"Dado que existe uma possibilidade substancial de potenciais negociações com o Irão num futuro próximo, tomarei a minha decisão sobre ir ou não para lá nas próximas duas semanas", disse o líder norte-americano, numa declaração transmitida pela porta-voz presidencial.
Leavitt sublinhou que "ninguém deve ficar surpreendido" com a abordagem de Trump de que o Irão "não deve ter uma arma nuclear", uma posição que tem defendido "não só como presidente, mas também como cidadão".
O avião da TAP que transportou 48 portugueses repatriados de Israel aterrou, pelas 19.45 horas, no aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa.
No voo seguiram, além dos portugueses e seus familiares, cidadãos de outras nacionalidades, nomeadamente de Espanha, Alemanha e Ucrânia.
Esta operação de repatriamento foi coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e no aeródromo está presente o secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa.
“Está a decorrer neste momento a fase final da operação desencadeada e coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, de repatriamento de portugueses de Israel”, referiu o ministério esta manhã, em comunicado, indicando que o voo da TAP deverá chegar ao aeródromo de Figo Maduro, na zona do aeroporto de Lisboa, por volta das 18.30 horas.
Estará presente no local o secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa.
Mais de cinco mil pessoas foram retiradas das suas casas devido aos ataques de mísseis iranianos em território israelita, que foi alvo de mais de 400 projéteis lançados pelo Irão.
Segundo os últimos dados do gabinete do primeiro-ministro israelita, as autoridades receberam 22.932 pedidos de indemnização por danos causados por mísseis, incluindo 1890 em edifícios e 1827 em veículos.
O exército israelita calcula ter destruído, desde a passada sexta-feira, cerca de 200 lançadores de mísseis iranianos, dois terços do total do que dispõe o Irão, que prevê ter “ainda mais de 100 que podem danificar muito seriamente Israel e as suas cidades”, disse um oficial militar israelita numa reunião virtual com jornalistas.
A fonte estimou que, até agora, em resposta aos ataques israelitas em território iraniano, o Irão disparou 450 mísseis contra Israel, bem como mil drones, neste último caso a partir do território iraniano, mas também do Iraque e de “outros locais”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano disse que o ataque desta manhã visava uma sede da inteligência israelita e não o hospital Soroka, no sul de Israel.
“Hoje cedo, as nossas poderosas Forças Armadas eliminaram com precisão um quartel-general do Comando Militar, Controlo e Inteligência israelita e outro alvo vital”, disse o ministro Abbas Araqchi, numa mensagem na sua conta na rede X.
De acordo com o governante, “a onda de explosão causou danos superficiais numa pequena secção do Hospital Militar Soroka, que foi evacuada em grande parte”.
O jornal israelita "The Times of Israel" referiu hoje que a base militar mais próxima de Soroka fica a cerca de dois quilómetros de distância, mas o ministro iraniano publicou um mapa onde se pode ler que o centro médico está separado de um “campus de inteligência” do exército israelita por uma rua.
Para o Irão, este centro “é utilizado principalmente para tratar os soldados israelitas envolvidos no genocídio em Gaza”, onde recordou que Israel “destruiu ou danificou 94% dos hospitais palestinianos”.
O Ministério da Saúde israelita informou que o ataque deixou 71 feridos ligeiros e uma pessoa que teve de ser tratada por ansiedade e condenou o ataque ao centro, que “é um dos melhores de Israel”.
O ataque contra o hospital Soroka ocorreu pouco depois das 7 horas locais (5 horas em Portugal continental) e causou 71 feridos ligeiros, além de uma pessoa que teve de ser tratada por ansiedade, segundo o Ministério da Saúde israelita.
Em conferência de imprensa a partir do hospital Soroka, na cidade de Beersheva, no sul de Israel, atacado por mísseis iranianos, Netanyahu afirmou: “Temos um duplo objetivo: o nuclear e os mísseis balísticos. Vamos fazê-los desaparecer. Estamos no processo de finalizar a eliminação dessa ameaça.”
E acrescentou: "Estamos determinados a destruir a ameaça nuclear, a ameaça da destruição nuclear de Israel."
Depois de um míssil iraniano ter atingido o hospital Soroka, o primeiro-ministro israelita garantiu, nas redes sociais, que "os tiranos de Teerão" vão pagar pelo que fizeram.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) apelou ao “respeito” e à “proteção” dos hospitais, na sequência de um ataque iraniano que visou o hospital Soroka, em Israel.
“Os feridos e os doentes, o pessoal médico e os hospitais devem ser respeitados e protegidos”, declarou o CICV, apelando ao respeito do direito internacional no sétimo dia da guerra entre Israel e o Irão.
O Ministério da Saúde israelita informou que o ataque deixou 71 feridos ligeiros e uma pessoa teve de ser tratada por ansiedade, e condenou o ataque ao centro, que “é um dos melhores de Israel”.
Um importante órgão de poder iraniano advertiu os Estados Unidos contra a intervenção na guerra ao lado do seu aliado israelita, alertando que tal ação resultará numa “resposta severa”.
“O governo criminoso norte-americano e o seu presidente estúpido devem ter certeza de que, se cometerem um erro e agirem contra o Irão, enfrentarão uma resposta severa”, disse o Conselho dos Guardiões num comunicado transmitido pela televisão estatal.
“Há pouco tempo, as sirenes de alerta soaram em várias regiões de Israel, na sequência da identificação de mísseis lançados do Irão em direção ao estado de Israel”, declarou o exército de Israel em comunicado.
As autoridades apelaram à população para que fique em abrigos, numa declaração que abrangia a maioria das cidades do norte do país.
Por sua vez, Israel atacou vários locais no oeste do Irão, onde as forças iranianas estavam alegadamente a reparar lançadores de mísseis e locais de armazenamento que já tinham sido atacados em dias anteriores pelos militares israelitas.
"Nos últimos dias, os aviões da força aérea israelita identificaram várias tentativas do pessoal de segurança do regime iraniano para reabilitar os locais de lançamento e armazenamento de mísseis, depois de terem sido atacados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF)", declarou o exército em comunicado.
"Vinte e quatro indivíduos que espiavam para o inimigo sionista, online e offline, e tentatavam perturbar a opinião pública, bem como manchar e destruir a imagem do sistema sagrado da República Islâmica do Irão, foram presos", declarou o comandante da polícia do oeste de Teerão, Kiumars Azizi.
O hospital de Soroka, na cidade de Bersheba, sul de Israel, foi atingido por um míssil balístico iraniano esta quinta-feira, numa madrugada em que se ouviram explosões e sirenes de alerta em várias cidades israelitas, incluindo Telavive e Jerusalém. Os recentes ataques aéreos por parte de Teerão surgem em retaliação contra o que as autoridades israelitas apelidaram de um "ataque preventivo", lançado na madrugada do sábado passado.
Um porta-voz do hospital, citado pela CNN e pelo "The Guardian", relatou "danos ao hospital e danos extensos em várias áreas", adiantando que o número de feridos está a ser avaliado. O hospital de Soroka é um dos principais centros médicos de Israel e atende mais de um milhão de pessoas no sul. A 35 quilómetros de Gaza, é o principal destino de evacuação para feridos na guerra do lado de Israel.
Unidade tecnológica de elite do Exército de Israel foi o alvo
A agência de notícias estatal iraniana IRNA informou que o "alvo principal" do ataque com mísseis que danificou o hospital foi um parque tecnológico que será usado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) e que fica a menos de 1,6 km do local. “O principal alvo do ataque foi a vasta base de comando e serviços de informação do exército israelita (IDF C4i) e o campus militar, localizado no parque tecnológico Gav-Yam, próximo ao hospital Soroka em Be'er Sheva”, adiantou a IRNA. O parque em causa é a unidade tecnológica de elite das forças de Israel.
O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, anunciou que vai a Genebra para participar de uma reunião, na sexta-feira, com os seus homólogos da França, Alemanha e Grã-Bretanha e a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas.
"Vamos reunir-nos com a delegação europeia em Genebra na sexta-feira", disse o ministro num comunicado publicado pela agência de notícias oficial iraniana IRNA.
França, Alemanha e Reino Unido - os três países europeus que faziam parte da antiga delegação 5+1 (os cinco países membros do Conselho de Segurança, onde se inclui os Estados Unidos, mais a Alemanha) que assinou em 2015 o acordo nuclear com o Irão - tinham proposto, no início desta semana, retomar as negociações sobre o tema do nuclear com Teerão.
O Irão acusou o órgão de vigilância nuclear da ONU de agir como um "parceiro" no que descreveu como "guerra de agressão" de Israel. Num relatório anterior ao início da guerra entre Teerão e Telavive, a agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) tinha antes acusado as autoridades iranianas de não cumprirem as obrigações do programa nuclear.
Em declarações à France24, na quarta-feira, o dirigente da agência, Rafael Grossi, disse que, embora o Irão seja o único país do mundo que atualmente está a enriquecer urânio até um nível quase militar, não se pode concluir que haja "um esforço direto para construir uma arma nuclear".
O diretor da agência nuclear russa pediu a Israel que evite mencionar a possibilidade de um ataque à fábrica nuclear iraniana de Bushehr. "Gostaria de pedir às autoridades israelitas que evitem não apenas um ataque direto, mas mesmo qualquer indício disso", disse aos jornalistas Alexei Likhachev, à margem do Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.
O alto funcionário da Rosatom, a agência nuclear russa, declarou que um ataque à fábrica de Bushehr, especialmente à sua primeira unidade geradora, que ainda está ativa, causaria uma "catástrofe comparável à de Chernobyl", a fábrica nuclear ucraniana cujo reator explodiu em 26 de abril de 1986.
Os presidentes russo e chinês "condenaram firmemente" os ataques israelitas no Irão, apelando a uma resolução por via política e diplomática, anunciou o Kremlin, após um contacto telefónico entre Vladimir Putin e Xi Jinping.
"Moscovo e Pequim partem ambos do princípio de que o desfecho da situação atual (...) não pode ser encontrado pela força e que esta solução pode e deve ser obtida exclusivamente por meios políticos e diplomáticos", declarou o conselheiro diplomático de Putin, Iuri Uchakov.
"A primeira prioridade é promover o cessar-fogo e a interrupção das hostilidades. A força não é a maneira correta de resolver os diferendos internacionais", afirmou Xi Jinping no telefonema com Putin, relatou a agência estatal chinesa Xinhua.
"Ambas as partes têm abordagens idênticas", frisou Uchakov.
Putin reiterou a sua disponibilidade para mediar o conflito entre Israel e o Irão.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse que os militares israelitas foram hoje instruídos a intensificar a ofensiva contra o Irão, após o país muçulmano do Médio Oriente ter lançado uma onda de mísseis balísticos contra cidades israelitas. “O primeiro-ministro e eu instruímos as Forças de Defesa de Israel a intensificarem os ataques contra alvos estratégicos no Irão e contra instalações governamentais em Teerão, a fim de remover as ameaças enfrentadas pelo Estado de Israel e desestabilizar o regime dos ayatollahs”, anunciou Katz.
"O covarde ditador iraniano está sentado no fundo de seu bunker fortificado e lança ataques deliberados contra hospitais e prédios residenciais em Israel", acrescentou o governante israelita, referindo-se ao líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, a quem atribuiu a culpa pelas "mais graves formas de crimes de guerra".
De acordo com os serviços de emergência de Israel, pelo menos 65 pessoas ficaram feridas na última onda de ataques do Irão, esta quinta-feira. Três pessoas estarão em estado grave, incluindo um homem de 80 anos e duas mulheres de cerca de 70 anos. Outras duas pessoas terão ficado com ferimentos "moderados" e 42 com ferimentos ligeiros provocados por estilhaços. Outras 18 pessoas ficaram feridas enquanto corriam para se abrigar, informaram os serviços de socorro, sem adiantar detalhes sobre o seu estado de saúde. As equipas de emergência estão a prestar atendimento médico em vários locais e a evacuar as vítimas para hospitais.