A incerteza sobre a política de Donald Trump relativa às taxas alfandegárias para os produtos canadianos e mexicanos – e possivelmente europeus, em breve – não se repete com os da China. Numa reação mais agressiva que o comum, Pequim disse estar pronta para uma guerra comercial, visando atingir os apoiantes do magnata.
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Assim que tomou posse, em janeiro, o presidente norte-americano anunciou tarifas de 25% para os produtos do Canadá e do México e, logo depois, adiou por um mês a sua implementação. As taxas de 10% para os bens chineses prosseguiram, todavia, ainda em fevereiro.
Na última semana, Trump afirmou que as tarifas às importações oriundas dos vizinhos fronteiriços seriam implementadas na terça-feira. Na quarta-feira, no entanto, o chefe de Estado dos EUA isentou a indústria automóvel e, no dia seguinte, voltou atrás com os bens abrangidos pelo acordo que tem com os dois países, o USMCA (Acordo EUA-México-Canadá) – negociado pelo próprio Trump em 2018, substituindo o Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio).