Pequim olha para os céus e quer transformar-se na maior potência do espaço em 2045. Exclusão pelos EUA e crescente colaboração com russos marcam caminho do gigante asiático.
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O século XXI é caraterizado por uma nova corrida espacial, desta vez entre os Estados Unidos e a China. Pequim, que enviou o primeiro homem ao espaço em 2003, tenta recuperar o atraso e quer levar taikonautas - os astronautas do programa espacial chinês - para a Lua até 2030 e tornar-se a maior potência na exploração espacial em 2045.
Após ter completado a estação espacial de Tiangong (“Palácio Celestial” em chinês) em 2022, o próximo objetivo é tornar operacional, em 2024, o Xuntian, telescópio que terá uma qualidade de imagem 350 vezes melhor do que a do Hubble. Nos anos seguintes, estão previstos avanços no estudo de asteróides próximos da Terra, a realização de uma missão de regresso com amostras de Marte e o envio de sondas não tripuladas para Júpiter.